A lista de jogadores que tiveram o privilégio de deixar a torcida do Joinville com saudades na história recente do clube está longe de ser extensa. Mas o atacante Edigar Júnio, sem dúvidas, escreveu seu nome nela. Ele se despediu da Arena na condição de artilheiro da equipe na Série B em 2014, justamente após levantar o principal troféu já conquistado pelo Tricolor.
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Só que a ida dele para o Atlético-PR não seria um adeus, apenas um até logo. O atacante voltou a pisar na Arena Joinville nesta quinta-feira, concretizando uma difícil negociação do JEC com o clube paranaense. Em sua primeiras palavras com a camisa tricolor, Edigar deixou claro que não voltou apenas como um reforço, mas também como mais um torcedor.
– Acho que combinei com essas cores. Então estar lá, vendo o Joinville nesta situação, não era nada bom – destacou.
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A nova vida do ídolo no JEC promete não ser moleza. O presidente do Joinville, Nereu Martinelli, cobrou “um golzinho por partida”, ainda que em tom de brincadeira. Já o novo superintendente de futebol, João Carlos Maringá, lembrou que “o amor acaba muito rápido no futebol” e Edigar Júnio terá de protagonizar novas histórias.
Confira as principais declarações do novo reforço do JEC:
Estreia
“Não adianta eu querer chegar e jogar apenas por jogar. Tenho minha responsabilidade de ter que fazer uma boa apresentação, estar bem fisicamente”.
Cobrança
“Não posso dizer que vou vir aqui e resolver. Há uma nova cara para o time, um novo projeto. Tenho de estar ciente que sou fundamental, mas não vou conseguir resolver sozinho”.
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Carinho
“Me dei bem com a cidade, diretoria, torcida. Isto foi importante para eu estar de volta. Acredito que podemos sair desta situação, então vamos todos juntos procurar ter sucesso”.
Casa
“Me sinto em casa aqui, porque fiz amigos e tenho todo esse carinho da diretoria e torcida. Mas, como o diretor falou, se eu não entrar em campo e fizer o que eu fiz ou melhor, todo esse carinho acaba. Então, tenho que pensar no agora, neste campeonato, para fazer ainda mais”.
Títulos
“Quero estar aqui no Joinville para fazer história e conquistar títulos. Vou lutar com todo o meu empenho para aumentar ainda mais esse prestígio”.
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Negociação
“Sou profissional, não posso agir como amador. Então, eu nunca escondi meu desejo de voltar ao Joinville, mas deixei essa parte para eles (agente e dirigentes). Procurei realmente focar no meu trabalho”.