Com a fala firme, João Carlos Maringá chega no JEC pregando confiança

Discurso afiado, fala firme e brilho nos olhos. Foi assim que João Carlos Maringá se apresentou para sua “convocação” ao Joinville na tarde desta quarta-feira. O novo superintendente de futebol do JEC está convicto de que o time não será rebaixado na Série A.

Foi esta a mensagem que ele fez questão de repetir inúmeras vezes na conversa com a imprensa, na mesma linha que transmitiu minutos antes ao grupo de jogadores no CT do Morro do Meio.

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Em uma entrevista coletiva que deixou apertada a sala de imprensa do centro de treinamentos, o ex-meia do Tricolor e agora executivo de futebol enfatizou e repetiu a palavra “confiança” inúmeras vezes. Para ele, o JEC só vai se livrar da situação se o grupo se abraçar, se manter unido e confiar que é possível.

– Não quero falar com o presidente sobre o ano que vem. Eu quero falar sobre agora. Temos 23 jogos, o campeonato é longo. Eu garanti para os jogadores que, a partir de agora, a bola vai bater na trave e vai entrar. Pedi para chegarem em casa e falarem para suas esposas que as coisas mudaram no Joinville – contou Maringá.

Afastado do futebol desde que se desligou da Chapecoense após atingir o objetivo de fazer a equipe do Oeste permanecer na Série A, João Carlos Maringá só aceitou o convite por se tratar do JEC – um dos clubes com o qual o ex-jogador mais se identificou durante a carreira. Na cidade do Norte, ele pretende repetir algumas atitudes que deram certo no Verdão.

– No ano passado, falei mais de 50 vezes para os jogadores da Chapecoense que não iríamos cair. Faltavam quatro rodadas, estávamos na zona de rebaixamento, e não caímos. Espero, realmente, que as coisas aconteçam como eu imagino que vá acontecer – pregou.

A primeira missão do novo superintendente é conhecer as peculiaridades do grupo do Joinville. Para ter conhecimento do vestiário, ele pretende contar até mesmo com o auxílio do antecessor no cargo, César Sampaio. Em sua despedida na manhã desta quarta, Sampaio se colocou à disposição para auxiliar o novo profissional neste processo de transição.

– O Sampaio ficou quase dois anos aqui e fez um grande trabalho. Admiro muito o que ele fez pelo JEC. Vou procurar falar com ele para pegar informações sobre o grupo. Certamente, isso vai ser muito valioso para ganhar tempo nesta transição – disse.

Após a entrevista coletiva na sala de imprensa do CT, os dois profissionais, Maringá e Sampaio, acabaram se cruzando à beira do campo e puderam conversar pela primeira vez.