“Mais do que um convite, uma convocação.” Foi assim que João Carlos Maringá, 52 anos, definiu a proposta que recebeu do presidente Nereu Martinelli para voltar a trabalhar no JEC, clube que defendeu, quando era jogador, na década de 1980. O ex-meia, que reside em Chapecó, não precisou pensar muito para aceitar o retorno para Joinville.
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– Se fosse qualquer outro clube, não sei se aceitaria o convite – comentou o empresário, que se desligou da Chapecoense no fim da temporada de 2014, após atingir o objetivo de permanecer na Série A.
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No Joinville, a missão de Maringá será semelhante à que ele tinha quando era gestor da equipe do Oeste. Na verdade, é até mais difícil, já que ele chega a um clube que está na zona do rebaixamento, a sete pontos de escapar da situação e já não conta com o mesmo apoio da torcida.
Mesmo que o torcedor tenha alguma dúvida sobre o que o JEC pode render na competição, João Carlos Maringá diz que está chegando ao clube com a certeza de que é possível reverter a situação. Para isso, a principal missão é conversar com o grupo e fazer os atletas confiarem neste objetivo.
– Muita gente desconfiava do meu grupo no ano passado, mas eu sempre afirmei que não iria cair. Quando o campeonato é equilibrado, o principal adversário é você mesmo. Por mais que se tenha deficiência técnica, pode haver uma transformação no grupo se os jogadores estiverem motivados. Conseguimos transformar um grupo que tem limitação em uma equipe mais qualificada em função dessa união – destacou o novo superintendente de futebol.
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João Carlos Maringá irá fazer o papel que antes era desempenhado por César Sampaio e por Léo Franco. Com isso, a vaga de gerente de futebol no Joinville é extinta. Ao seu lado, ele poderá contar com o apoio do presidente Nereu Martinelli, que pretende voltar a auxiliar no trabalho do futebol no clube.