Por descuido ou teimosia, que atire a primeira pedra quem nunca deixou a praia no melhor estilo camarão ao bafo, ou que, após um dia de caminhadas e atividades ao ar livre, voltou desfilando o modelito carinhosamente apelidado pelo manezinho de “gringo”, com a marca da regata e da bermuda.
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Irreverências à parte, queimaduras solares são comuns no verão e devem ser encaradas com muita seriedade. Nem sempre a causa da queimadura é a exposição prolongada ou sem proteção adequada ao sol, mas também pelo contato com produtos sensibilizantes, como frutas cítricas e perfumes, e uso de remédios sensibilizantes, como antibióticos. Dependendo do grau, deve-se procurar um dermatologista ou serviço especializado.
:: Dicas para recuperar a pele após o verão
Os três graus da queimadura solar:
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Primeiro grau: atinge apenas a epiderme, a camada mais superficial da pele e causam vermelhidão ou manchas escuras na pele;
Segundo grau: atinge a epiderme e parte da derme. Pode causar inchaço, dor e bolhas;
Terceiro grau: atinge a camada mais profunda da pele e causa bolhas.
O dermatologista Nilson Octávio Silva resume como pode ser feito o tratamento:
– Queimaduras brandas podem ser resolvidas com loções calmantes a base, por exemplo, de calamina. Casos mais graves podem necessitar de produtos como corticóides tópicos ou, dependo de cada caso, até medicação sistêmica, via oral e parenteral (nas veias).
O que não fazer para piorar a situação
– não tomar banhos quentes, que ressecam ainda mais a pele, e evitar o uso de sabonetes nas regiões mais atingidas.
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– não aplicar produtos que podem dar sensação de alívio, mas desidratam ainda mais a pele, como álcool ou pasta de dente.
– se a pele “descascar”, não arranque ainda mais nem esfolie a região, deixe que a renovação ocorra naturalmente.
– quando for se expor ao sol após o tratamento da queimadura, proteja especialmente bem a área.
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