A derrota por 4 a 2 diante do Londrina na noite dessa terça-feira não chegou a ser uma surpresa para ninguém. Contra um Criciúma sem laterais, o time paranaense teve facilidade para superar o Tigre pelas pontas e construir um resultado confortável no Estádio do Café.
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Na avaliação do técnico, Mazola Júnior, a sequência de seis jogos sem vitória evidencia a limitação do elenco do Criciúma, construído a partir de um investimento bem menor do que as equipes mais qualificadas da Série B.
— Foi a maior prova possível da realidade do nosso grupo, nosso time, neste momento da competição. Vamos estudar com mais calma, tentamos de todas as maneiras suprir as ausências, mas o grupo não tem dado a resposta que necessitava fazer. Na Série B não pode ter só um time. Falamos disso desde o início da competição. Jogando contra times que lutam lá em cima, paga-se por isso. O prejuízo poderia ser maior — considera o comandante, em entrevista ao repórter Jota Éder, da rádio Eldorado.
— Estamos tentando de tudo. Quando pega uma equipe assim, como o Goiás, como o Londrina, que está lutando para subir, equipe qualificada, a gente sofre. Muitos desfalques, alguns atletas acusando a sequência de jogos, com uma certa idade, com nível de saúde abaixo do que esse campeonato exige — continuou Mazola.
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O Tigre tem pouco tempo até o próximo compromisso. Já nesse sábado, recebe o CRB em confronto direto contra o rebaixamento no Heriberto Hülse, às 17h. E no “fator Majestoso” que Mazola aposta para que o Carvoeiro alcance o objetivo da permanência.
— Vamos trabalhar, acreditar na força do nosso torcedor. Somos fortes em casa, só perdemos um jogo comigo lá, muito difícil ganhar da gente lá — projetou o técnico.
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