Faltando apenas quatro dias para a terceira assembleia geral de credores da Busscar, que será realizada na próxima terça-feira, um antigo personagem do caso volta à ativa. O juiz Maurício Cavallazzi Povoas, que havia deixado a 5ª Vara Cível em julho para assumir outra cadeira no Fórum de Joinville, retoma as atividades deste departamento.

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Povoas volta ao lugar que estava sendo ocupado pelo juiz Gustavo Marcos de Farias. Agora, Farias trata apenas dos processos do Juizado Especial, e Povoas dá continuidade à recuperação judicial da Busscar.

Ele volta ao caso em um momento determinante para a fabricante de carrocerias de ônibus. Depois de duas suspensões, a expectativa dos credores e da empresa é decidir o futuro da Busscar na terça.

O último adiamento, em 7 de agosto, foi votado pelos presentes para que a empresa tivesse mais tempo de negociar a dívida, estimada em pouco mais de R$ 1 bilhão, com três representantes da classe de garantia real: Santander, Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

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A lei prevê que a empresa vá à falência em caso de reprovação em uma das classes de credores. Nestas situações, é o juiz quem decide se o documento é válido para ser colocado em prática. Ou seja, mesmo que não haja unanimidade, Povoas decidirá o destino da Busscar na próxima semana.