Ainda arrumando a sala na qual passará a trabalhar a partir desta quinta, na 5ª Vara Cível de Joinville, a primeira impressão que se tem a respeito do juiz Gustavo Marcos de Farias é a de que estamos falando com um homem cuidadoso.
Continua depois da publicidade
Algumas centenas de livros estão dispostos milimetricamente arrumados em uma estante, junto com troféus, medalhas, placas de homenagem e objetos de decoração. Três porta-livros pretos com bonecos de acrílico, recém-adquiridos em um dos shoppings da cidade, ocupam sua atenção por instantes. Após retirar as etiquetas e dispô-los lado a lado, ajeita-se na cadeira. Está satisfeito.
Há oito anos na magistratura, Farias conta com a experiência de ter trabalhado nas comarcas de Laguna, Rio do Campo, Meleiro e Caçador para chegar à 5ª Vara Cível de Joinville.
– Passei dois anos e seis meses em Caçador, e lá trabalhava na Vara Criminal.
Continua depois da publicidade
Mas em Rio de Campo e Meleiro era o que a gente denomina de ?clínica geral?. Atendia à demanda que surgisse, fosse ela criminal, cível. Também tive algumas experiências com relação a processos de empresas -, relembra.
Agora, o juiz assume o desafio de comandar mais de 6 mil processos que estão em curso na 5ª Vara, ocupada até junho passado pelo juiz Maurício Cavallazzi Povoas. Entre eles, estão os 40 volumes de 200 páginas cada do pedido de recuperação judicial do grupo Busscar.
Ainda sem ter conhecimento do andamento do processo, Gustavo Marcos de Farias espera começar a estudar o caso ainda nesta quinta. E aponta um espaço vazio de sua sala.
Continua depois da publicidade
– Já pedi para trazerem os volumes todos para esse canto. Tenho pouco mais de 15 dias até a data da assembleia, e quero primeiro saber em qual situação o processo está, se houve alguma movimentação desde a saída do doutor Maurício (Cavalazzi Povoas), etc.
LEIA MAIS: