A situação do Avaí é delicada. Vice-lanterna do Brasileirão (19º lugar), o time soma 35 pontos e não pode pensar em outro resultado nas próximas partidas que não seja a vitória. Ídolo azurra, o meia Marquinhos reconhece que a dificuldade aumentou, mas mantém a confiança.
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— A situação que a gente se encontra hoje é difícil, mas não podemos baixar a cabeça. Temos que seguir trabalhando, principalmente buscando as vitórias. O que vai nos levar a ter mais confiança nas rodadas são as vitórias. A gente sabe que é quatro pontos de diferença, aumentou um pouco, mas a gente também fez por onde isso acontecer. A gente não tem vencido dentro de casa, e depois sai pra fora com obrigação de vencer. Tivemos esse jogo fora contra o Corinthians, agora temos o Cruzeiro, adversários de qualidade enorme. A gente sabia que no final da tabela seriam jogos um pouco mais difíceis — disse o meia.
Alto risco: Avaí não pode mais perder se quiser evitar o rebaixamento
Marquinhos ainda ressaltou que os jogadores não podem fugir da responsabilidade pela situação atual da equipe, e que, enquanto existirem possibilidades, o grupo vai trabalhar para conquistar os pontos e escapar do rebaixamento.
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— Importante é chegar na 38ª (rodada) fora do rebaixamento e continuar fora para nos deixar na Série A. Já passei vários momentos aqui dentro, que pra conseguir acesso a gente precisa de resultado, e principalmente o último que estávamos mais perto da Série C. A gente buscou o acesso, muitos não acreditando. É claro que a situação que a gente se encontra na Série A é difícil, mas cabe a gente acreditar que vamos sair desta situação — frisou o jogador.
Na coletiva de imprensa desta segunda-feira, o meia ainda destacou sua história no clube. Semana passada, ele alcançou a marca de 58 gols dentro da Ressacada. É agora o maior artilheiro da casa azurra. Marquinhos fez questão de diferenciar a marca pessoal das conquistas coletivas no Avaí. E ao ressaltar que está chateado pelo momento difícil no campeonato, cutucou o maior rival do Leão, o Figueirense.
— Minhas marcas pessoais eu comemoro como sempre comemorei, e não vai ser uma minoria de torcedores que vai apagar isso. Não tenho que mostrar mais nada pra ninguém que eu gosto do Avaí, que sou avaiano, que tenho paixão pelo Avaí. Claro que a situação do Avaí me chateia. Ninguém vai soar o Avaí se não botar foto do Marquinhos. Tenho monte de amigos do Figueirense que me mandam fotos minhas, não do Avaí, me zoando porque eu sou a referência do Avaí. Às vezes não botam nem o símbolo do clube, mas a minha foto. Mas isso faz parte. Até porque eu estou perto de cair pra Série B, eles estão perto de cair pra Série C. Então, do mesmo jeito que eles gozam de minha, eu gozo deles também. Isso é normal, por ser daqui, por ter bastante amigos do Figueirense. Mas o que fico mais contente é que ainda tenho forças e a gente tem chance de tirar o Avaí desta situação e terminar o ano mais tranquilo, digno da permanência na Série A — projetou Marquinhos.
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O Avaí joga na quarta-feira, às 19h30min, contra o Cruzeiro, no Mineirão.
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