Em reunião nesta quarta-feira, entre as cúpulas do PSB e da Rede, ficou definido que Marina Silva não terá que subir em palanques onde a provável candidata é contra as alianças locais. O encontro também serviu para discutir a composição da chapa presidencial que será encabeçada por Marina e terá como vice o deputado gaúcho Beto Albuquerque (PSB).
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Ao final da reunião, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou que todos os compromissos assumidos por Eduardo Campos serão mantidos por Marina e que não há nenhum desconforto dentro do partido sobre a tendência de Marina negar presença em palanques como o de São Paulo, onde o PSB está unido ao PSDB na disputa do governo estadual.
– Ela poderá não ir em um ou outro palanque, mas o partido estará presente – ressaltou Casagrande.
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No encontro de hoje, também foram discutidos os próximos passos que deverão ser dados pela campanha presidencial do PSB. O primeiro ato de campanha de Marina Silva, já como candidata ao Planalto, deve ocorrer neste próximo final de semana em Recife (PE), reduto eleitoral de Eduardo Campos.
Mudanças na coordenação de campanha
No encontro, também ficaram acertadas as mudanças na composição da coordenação de campanha presidencial que atuará junto à nova cabeça de chapa, Marina Silva. A Rede ainda não é um partido, mas é integrada por aliados da ex-ministra que ingressaram no PSB junto com ela no final do ano passado.
O coordenador da Rede, Bazileu Margarido, deverá deixar o posto de coordenador-executivo adjunto da campanha e passará a integrar o comitê financeiro. No lugar dele, assume o ex-deputado e porta-voz da Rede, Walter Feldman (SP).
– Com um novo candidato na titularidade, passa-se a responsabilidade sobre a prestação de contas para ele. Quem responde agora é Marina – afirmou o coordenador adjunto de mobilização da campanha, Pedro Ivo.
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