As divergências entre PSB e Rede Sustentabilidade na montagem de palanques estaduais fizeram o pré-candidato à Presidência, Eduardo Campos, e sua vice, Marina Silva, vir a público para garantir que os problemas não irão abalar a aliança entre os dois. Em seu perfil no Instagram e no Twitter, Marina publicou nessa terça-feira fotos ao lado de Campos com a explicação:
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Eu e @eduardocampos40 estivemos hoje no movimento Todos Pela Educação. Precisamos fazer uma aposta na Educação. pic.twitter.com/P6LS1uZK79
– Marina Silva (@silva_marina) 10 junho 2014
– A aliança nacional com o PSB está mantida. A chapa e o programa de governo estão compatíveis com o que eu e Eduardo temos discutido desde outubro.
Os dois trabalham, disse ela, “para manejar as alianças nos Estados em fortalecimento da aliança nacional, para quebrar a polarização entre PT e PSDB”.
Em entrevista coletiva após um evento em São Paulo, Campos procurou mostrar que a insatisfação de Marina ante a decisão do PSB de São Paulo de apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) não era problema.
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– Ela (Marina) não está dizendo nada de novo. Desde o início vem dizendo isso – afirmou, acrescentando que a decisão do PSB paulista não iria ameaçar a chapa presidencial:
– Se num Estado ou outro não vamos estar juntos, é uma questão meramente estadual. Nada a ver com aliança nacional, que é muito maior.
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Minas Gerais
Além de São Paulo, os dois grupos também não chegaram a consenso em Minas Gerais. Na segunda-feira, a ex-ministra propôs em Belo Horizonte que o nome do candidato seja escolhido durante a convenção da sigla, no dia 21. O PSB indicou à disputa o deputado Júlio Delgado para a disputa. A Rede prefere Apolo Heringer.
Delgado disse na terça que vai trabalhar por um acordo com a ex-ministra:
– Dos 150 delegados, vou ter 120 a 30 votos – garantiu o deputado mineiro.
Integrantes do PSB receberam com alívio a nova pesquisa do Ibope divulgada ontem e contratada pela União dos Vereadores do Estado de São Paulo, na qual as intenções de voto para Campos vão a 18% quando o eleitor é informado de que Marina é sua vice. Interlocutores do pré-candidato afirmaram que ele ficou abatido após o levantamento do Datafolha da semana passada, que lhe dava apenas 7% das preferências dos eleitores.
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