—Ver o primeiro laboratório catarinense de ostra desta forma é triste.
A lamentação é de José Alberto Queiroz, que pesca desde os 8 anos e foi o pioneiro na cultura da maricultura em Santa Catarina. Há 42 anos, Queiroz trabalha no mesmo local em Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis.
Continua depois da publicidade
Leia mais notícias de Florianópolis no De Olho nas Ruas
Para ele, o dia começa às 5h, com a retirada da rede fundiada, com a qual captura pescadinha, bagre, linguado, corvina e camarão. Queiroz perdeu praticamente tudo que tinha em um incêndio que atingiu os barracões de pescadores da região, em 15 de março de 2014. De forma improvisada tenta trabalhar e levantar seu ânimo.
Bicicleta de 1948 chama atenção nas ruas de Floripa
Continua depois da publicidade
— Me sinto abandonado por todos. É muito difícil trabalhar desta forma. Fica impossível em dias de chuva por não ter uma cobertura. Tinha recém comprado um motor de popa. Ainda pago o financiamento de algo que nem pude usar — desabafa o profissional do mar.