O Criciúma tem um novo nome forte em seu departamento de Futebol. Como adiantado pelo colunista Rodrigo Faraco, Marcos Moura Teixeira foi anunciado e já apresentado pelo clube na tarde desta quarta-feira. Em entrevista coletiva para imprensa, o novo dirigente afirmou que ainda não tem um cargo definido dentro do departamento e que chega para realizar um trabalho em grupo.
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::: Marcos Moura Teixeira é o novo executivo de futebol do Criciúma
– O Criciúma está em processo de reestruturação, e vim fazer parte de um grupo de trabalho que ainda está em fase final de formatação – esclareceu Marcos Moura, que deixou claro que o principal objetivo do Tigre para a temporada é o acesso à Série A.
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– Não tenho ainda muito que dizer sobre a situação do clube, é muito cedo para emitir uma opinião mesmo sempre tendo acompanhado o Criciúma. Mas claro que temos pela frente Copa do Brasil e a Série B, que é o que realmente interessa, correr atrás do acesso a série A, fundamental para a sobrevivência de qualquer time – avaliou.
Teixeira reforçou que não pretende ter voz única nas decisões sobre o Futebol do clube e que está aberto à chegada de mais integrantes para o projeto que está sendo estruturado.
– Fui convidado para fazer parte de um projeto, de um grupo de trabalho. Claro que dentro de uma estrutura cada um é voltado mais para uma área. A minha é a técnica e a executiva, então minha palavra nesses aspectos sempre vai ter peso maior, o que não impede que troque ideias, ouça mais pessoas. Se vier um complemento para esse grupo de trabalho não vejo problema nenhum, quero que o Criciúma se estruture da melhor maneira possível -defendeu.
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Sobrinho de Ricardo Teixeira, Marcos começou na área de gerenciamento de equipes estimulado pelo treinador Vanderlei Luxemburgo, com quem trabalhou no Cruzeiro, Corinthians, Seleção Brasileira e também no Real Madrid.
Chegou ao Figueirense em 2010, como consultor. Em 2011, passou a ser diretor de Futebol. Durante a disputa política no clube em 2012, foi demitido pelo então presidente Odorico Durieux. Quando Wilfredo Brillinger assumiu, Marcos ficou os primeiros meses como assessor pessoal do presidente, para depois virar vice-presidente de Futebol. Foi demitido em setembro de 2013 por pressão da torcida e de conselheiros do clube.
No ano passado, ficou seis meses como diretor de Futebol do Vitória, cargo ocupado pelo mesmo Raimundo Queiroz no primeiro semestre de 2014.
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