Márcio Goiano foi contratado como última esperança para salvar o Figueirense do rebaixamento. O contrato do técnico vai até o final do Estadual 2013 e existe uma cláusula de renovação automática caso o Alvinegro consiga se salvar da Série B.

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Mesmo com todo a admiração que a torcida tem por Goiano, esse tempo no comando do Furacão não ajudou para aumentar, pelo contrário, já existe pessoas que não querem a permanência do treinador para a próxima temporada.

Apesar do contrato assinado, o futuro do ex-zagueiro no clube do Estreito é incerto e, com as prováveis alterações no Orlando Scarpelli, o destino de Márcio Goiano pode ser longe de Florianópolis. O discurso continua o mesmo, porém, após a derrota para o São Paulo, no domingo, Goiano admitiu que o time deste ano não está a altura dos elencos de 2010 e 2011.

– Eu acho que essa é a nossa realidade, procurar fazer de cada jogo uma decisão, sabendo da dificuldade, da realidade, é fato. A gente sabia da dificuldade que iria ser quando chegamos.

Contra o São Paulo, o Figueirense tomou dois gols em erros da equipe. Um de bola parada, outro enquanto estava com um a menos, enquanto João Paulo era atendido pelos médicos.

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– A gente lamenta e fala pros atletas da forma que a gente perde. Um gol de bola parada, outro enquanto um jogador estava fora.

O treinador sabe que a situação é difícil. Segundo Goiano, a equipe precisa vencer fora de casa, resultado que conseguiu apenas uma vez na Série A. Para alcançar o feito, o comandante revelou que, além do trabalho técnico, os jogadores têm feito atividades psicológicas para auxiliar o momento.