Um olhar estrangeiro, o da diretora belga Daphne Cortez, acabou produzindo um espetáculo recheado de clichês e reafirmações de estereótipos sobre o Brasil. Natureza, música, dança, futebol. É esta imagem que queremos manter para sempre do Brasil? Um bilhão de pessoas tiveram esta impressão reafirmada ao assistir a abertura do Mundial.
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Houve muita cor e algumas alegorias razoavelmente criativas. É verdade também que show de dia é sempre menos radiante – veja-se as escolas de samba que desfilam ao amanhecer, mas o espetáculo a que se assistiu no Itaquerão somou os clichês com a falta de emoção para ser apenas esforçado e cumpridor.
Ninguém escorreu uma lágrima no estádio, onde aliás, graças ao ribombar das estruturas metálicas, mal se ouviu o We Are the One cantado por Claudia Leite, Jennifer Lopez e Pitbull.
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Outra chance de mostrar um Brasil mais contemporâneo e menos previsível só daqui a 64 anos.