Mô pômbo, se tu acha manezêsh um negóço complicado, tem unx figura fazendo ainda másh: inventáro umax linguáigi que nósh da coluna já batizamo: o Manenglêsh e o Expanglêsh. Não é hixtória de pexcadô. Deu na segunda-feira no RBS Notícias: o gringo chega querendo tirá dúvidash em inglêsh. E o fôncionário que é pago, que tá lá pra dá informaçõnx pro turixta mete essa: “Toda vida right” Coméquié? Aí, adispôsh, otro mazanza solta essa: “All life arriba”. (Inglêsh com expanhol) Medêshducéli, ondé que nósh vâm pará?

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Tem que tê!

O que nôsh dexa endemonhado, possesso, é que essex fonçonário não são unx perdido na rua, um guri bom, vendedor ou nativo que até tem vontade, mash não tá inxtruído pra atendê ox extrangêro. É gente do Centro de Informações ao Turista (CAT) que devia tá apreparado. Não é que seria bom o cara tê inglêsh e expanhol. Precisa falá e pronto! Depôsh enche a boca pra dizê que Flonópsh tá cada vêsh másh internacionáli. Só se for nosh preço né, ô? Fáshfavô!

::: Hora estreia coluna escrita em Manezês, o dialeto de Floripa

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::: Expia a segunda coluna, coxa colada, cás gringa na praia

::: O mazanza que tava nos Inglêisi perguntando por bombinhas

::: Por que o quiridu que mora em Flonópsh também tem casa de praia?

::: O cara que toma um talagaço de Intizica nunca másh exquece!

::: O kéko Bar do Arante, no Pantussúli, tem a ver com o WhatsApp

::: Porque a “curva da morte”, na SC-401, devia se chamar “curva do tanso”

::: Pneu de ônsh vira expriguiçadêra nash areiash de Canash

Alfândega

Tava dixviando de tiro de bunda de pombo, ali do lado do Mercado ali, quando chega um turixta dôx litro de maracujá nox córno, e pergunta:

– Rrramigo, cual el nombre deste monumiento amarírro?

A mané nascida no tempo de uma ponte só responde na lata:

– Aqui é a Alfranga, mô quiridu!

Foto: Guto Kuerten

Tu sábish?

Mô sagrado, por que a Alfândega, aquele prédio amarelo quêmádo chama Alfândega? Tem másh: aquele ali é altosh exemplo massa de um estilo de arquitetura. Táshligado? Manda a resposta pra gente no esportes@horasc.com.br ou no uátizapi que a mais baita a gente publica. Mash excreve em manezêsh, senão a gente não entente né, ó, côza tôla!

Quedê ox barquinho?

Sobre a nota da última coluna, falando da fila doz Inglêisish, a baita da Letícia manda altosh comentário: “Quiridus, goxtaria de fazê como vocêx sugéri de dixpará de barquinho, mash tem um problema: quedê ox barquinho pra í do Norte da Ilha pro Centro?

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Arrombássi, Letícia! E aí prefêtura, governadô. Quedê o tranxporte marítimo, integração, tálicôza?

Modernidádsh

O quiridu Antonio José Pires (Pírish) lembra de algo que fásh parte da modernidade mané: Flonópsh é uma cidade com turixmo gay cada vêsh másh forte: “Começô com o Mix Café com alguns ilhéus enamorados, depois a Concorde ali na Rio Branco, com umas manés e suas namoradas. E o mané másh antigo se pergunta: O qué cô faço com essa biodiversidade cosmopolita da Ilha?”

Quiridu, fásh assim: se tu goxta, vá lhá e pronto. Se tu não curte, dexa ozôtro sê felish e pontofináli.

E o kéko?

A coluna Manés na Praia será publicada às terças e sextas-feiras na Hora, até o final de fevereiro.

É produzida pelos manés legítimos Jorge Jr. e Rodrigo Stüpp, editores de Esporte da Hora.

Os termos em itálico são da linguagem popular dos manezinhos da Ilha, o manezês. É um olhar local para o que rolar no Verão, em Floripa, Palhoça, Rio, Austrália e o escambau.

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Participa, ô coxa colada!

Escreve pra nóx no esportes@horasc.com.br.

WhatsApp: (48) 9145-4046