O major Edson Santos, que comandava a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, no Rio, em 2013, quando o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza desapareceu, e que está preso e acusado pelo homicídio, afirmou em entrevista exclusiva à TV Globo que é inocente e que traficantes cometeram o crime para culpar a PM. A Polícia Civil e o Ministério Público acusam 25 policiais.
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– Me trouxeram o Amarildo, eu liberei o Amarildo e ele saiu exatamente pela área da escada (da UPP). Eu vi o Amarildo (só) um dia, que ele veio até mim e eu liberei – disse.
– Tem material suficiente que aponta para o tráfico. Era uma tentativa de me tirar. A UPP da Rocinha era a mais bem aceita.
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Relembre o caso
Amarildo desapareceu na noite de 14 de julho de 2013, aos 43 anos, quando foi conduzido por policiais à sede da UPP da Rocinha “para averiguação”. Em processo que tramita na 35ª Vara Criminal do Rio, 25 policiais militares são acusados de envolvimento na tortura seguida de morte e ocultação de cadáver do pedreiro.
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