O inquérito policial sobre o desaparecimento do ajudante de pedreiro, Amarildo de Souza, ocorrido em 14 de julho, concluiu que ele foi torturado por policiais antes de morrer.
Continua depois da publicidade
Segundo informações do jornal O Globo, Amarildo foi submetido a choques elétricos e asfixiado com saco plástico, enquanto o major Edson Santos e outros policiais tentavam arrancar informações sobre a localização de armas e traficantes da parte baixa da favela, onde ele morava.
A tortura teria ocorrido em um dos contêineres da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Epilético, Amarildo não resistiu às agressões e morreu.
Com a conclusão da investigação policial, dez policiais, da UPP da Rocinha, foram indiciados por tortura seguida de morte e ocultação de cadáver. Os policiais negam a participação no sumiço do ajudante de pedreiro, que virou bandeira de recentes protestos no Rio.
Continua depois da publicidade
O Ministério Público já recebeu o inquérito e deve remeter o caso à Justiça nos próximos dias.