Mais seis torcedores argentinos conhecidos como barrabravas foram impedidos de entrar no Brasil nesta terça-feira. Eles foram barrados nas fiscalizações da Polícia Federal em Uruguaiana e Santana do Livramento.
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O nome deles integra a lista de impedidos de ingressar no país por terem envolvimento em atos violentos em estádios. Conforme a PF, até o momento 15 argentinos foram barrados de entrar no Brasil pela fronteira gaúcha, em uma ação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal.
Apenas nesta terça-feira, segundo o último levantamento da PF, 8.170 turistas argentinos ingressaram no país pela fronteira gaúcha e pelo Aeroporto Salgado Filho. Desde o dia 1º de junho, o Estado recebeu 30.881 argentinos.
No Infográfico, confira como se sustentam os barrabravas:
Quem são os barrabravas
Em cinco das últimas sete Copas do Mundo eles arrumaram confusão e espalharam medo. Brigaram entre si, com torcedores de outros países, foram deportados e mataram um homem na África do Sul. Voltaram para casa com máscaras e dedos em riste. Organizados nos moldes da máfia, eles subornam policiais, pressionam dirigentes, vendem drogas nas arquibancadas e imediações dos estádios, administram estacionamentos, repassam ingressos, cobram comissões por passes de jogadores e militam em partidos.
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Os barrabravas argentinos, conhecidos mundialmente pelos trapos e cantorias intermináveis nas canchas da América Latina, se especializaram em atos ilícitos e estão entranhados no futebol e na política da Argentina bem além do espetáculo. Em Porto Alegre, eles estarão no dia 25 para o jogo contra a Nigéria no Beira-Rio, o último da primeira fase.
Nas últimas décadas, os barrabravas foram responsáveis por grande parte das agressões em partidas de futebol na Argentina. Desde os anos 1920, conforme a ONG Salvemos al Fútbol (SAF), já causaram mais de 270 mortes.