O terremoto de 7,1 graus que atingiu na terça-feira o México e, em especial, a capital Cidade do México, não deve sair tão cedo do imaginário da população. As autoridades já contabilizaram pelo menos 225 mortos, 50 prédios no chão e uma escola desabada. Veja o que se sabe até agora:

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Onde foi o terremoto?

(Foto: Foto:)

Vítimas

As autoridades mexicanas elevaram de 217 para 225 o número de mortes provocadas pelo terremoto. São 94 vítimas na Cidade do México, 71 no Estado de Morelos, 43 no Estado de Puebla, 12 em Edómex, quatro em Guerrero e uma em Oaxaca.

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Desaparecidos

De acordo com autoridades, ao menos 30 crianças e 12 adultos continuam desaparecidos, e o número de mortos no local deve aumentar. A escola Enrique Rebsamen, localizada no extremo sul da capital mexicana, é considerada um dos locais prioritários dos trabalhos de resgate na Cidade do México. A instituição tinha três andares e, após o tremor, ficou reduzida a um andar que ameaça desabar, o que dificulta os trabalhos de resgate. Ao menos 21 crianças morreram e outras 30 estão desaparecidas sob os escombros

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No local há centenas de socorristas e militares, além de dezenas de pais desesperados que procuram por informações sobre seus filhos. Circula nas redes sociais um vídeo de uma equipe de resgate atuando no local. É possível ver a apreensão dos pais.

O que foi danificado?

Pelo menos 50 prédios foram abaixo no país após o terremoto. O terremoto também destruiu encanamentos de gás e desencadeou incêndios pela capital e em outras cidades no centro do México. Carros foram esmagados pela queda de destroços.

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Partes de igrejas da era colonial desmoronaram no Estado de Puebla, onde o USGS (Serviço Geológico dos Estados Unidos) localizou o epicentro do tremor, cerca de 158 quilômetros a sudoeste da capital mexicana, a uma profundidade de 51 quilômetros.

(Foto: Mario VAZQUEZ)

Com o tremor, o vulcão Popocatépetl, visível da Cidade do México em um dia sem nuvens, teve uma pequena erupção.

História

O sismo aconteceu exatos 32 anos depois de um terremoto devastador, em 1985, e menos de duas semanas depois que outro tremor matou quase cem pessoas no sul do país. Horas antes do terremoto, a Cidade do México executava uma simulação de um sismo.

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