A Polícia Civil de Blumenau segue a investigação sobre o caso da universitária Jéssica Kristine Lunkmoss Pereira, de 20 anos, suspeita de matar o próprio filho recém-nascido com golpes de tesoura, na última quinta-feira. Jéssica iria prestar depoimento nesta sexta-feira no Hospital Santa Catarina, onde está internada, mas o advogado da família, Ricardo Souto Wille, informou à Polícia Civil que ela só falará em juízo:
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– Neste primeiro momento ela se reservou ao direito de permanecer calada. Ela permanece internada e o juiz revogou a prisão preventiva dela na quinta-feira à noite.
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O laudo do Instituto Geral de Perícias de local de crime ficou pronto nesta sexta-feira e comprovou que ela provocou a morte do filho na casa com a tesoura encontrada no quarto. O bebê ainda não foi sepultado e permanece no Instituto Médico Legal.
Segundo o delegado Bruno Effori, responsável pelo caso, a mãe dela, Mônica Beatriz Lunkmoss, foi ouvida nesta quinta-feira e afirmou que não sabia da gravidez da filha. Mônica disse ainda que não viu a criança, pois foi o pai de Jéssica que levou o bebê morto ao Hospital Santo Antônio no dia do crime. Ela afirmou só saber do crime ao ser informada por um médico da unidade de saúde. Duas amigas de Jéssica também foram ouvidas e informaram que desconheciam a gravidez da amiga.
Jéssica foi transferida nesta segunda-feira para a ala psiquiátrica do Hospital Santa Catarina, que irá avaliar se houve abalo psíquico após o parto. Effori aguarda o laudo psiquiátrico para decidir se caracteriza o crime como infanticídio ou homicídio.
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