A promotoria de Justiça e de Defesa do Consumidor instarou, na última sexta-feira, um inquérito civil público (ICP) contra o Facebook e a Luluvise Incoporation – proprietária do Lulu.
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O motivo: a rede social e a empresa seriam capazes de ofender direitos da personalidade, conforme o Ministério Público (MP), de usuários do sexo masculino por meio do aplicativo. Ambos têm o prazo de cinco dias para prestar esclarecimentos sobre o assunto.
Leia as opiniões de Claudia Tajes e David Coimbra sobre o aplicativo.
O aplicativo permite que mulheres, usuárias da rede social, avaliem homens anonimamente, atribuindo notas sobre diversos aspectos, como desempenho sexual, forma e capacidade de interação, caráter etc. Isso, de acordo com o MP, evidencia ofensa a direitos existenciais de consumidores, particularmente à honra e à privacidade.
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O Lulu foi parar no primeiro lugar na lista de downloads da iTunes Store e recebeu mais de 100 milhões de visualizações nos perfis de homens brasileiros.
Aprenda a usar o Lulu: