Pouco mais de três meses se passaram, 19 rodadas ficaram para trás. Luiz Carlos Winck, que tirou o time da lanterna para colocar na briga pelo G-4 da Série B, completa nesta quinta-feira a marca 100 dias como técnico do Criciúma. A trajetória ascendente na segunda divisão do Campeonato Brasileiro iniciou justamente diante do Luverdense, adversário que o Tigre recebe neste sábado no Heriberto Hülse. Foi o primeiro empate, e o primeiro dos 31 pontos conquistados.

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Quando foi apresentado pela diretoria, dia 31 de maio, o primeiro desafio a ser vencido era melhorar a autoestima do grupo. Os maus resultados refletiam diretamente no ânimo dos jogadores, e Winck relembra que iniciou um trabalho para que eles pudessem acreditar no próprio poder de reação. A saída do Z-4 ocorreu na 8ª rodada, depois da vitória em casa diante do Guarani.

— Era um começo difícil, porque dos cinco primeiro jogos fizemos um de 15 pontos. Agora, no returno, nós temos cinco de nove pontos conquistados. Então, já houve uma mudança grande. É bom, tem que parabenizar muito o grupo de atletas, são eles que fazem os resultados acontecerem — elogiou o treinador.

A reação do Criciúma, que começou com a chegada do novo técnico, resultou em uma sequência de nove partidas sem perder. Mesmo assim, o mais próximo do G-4 que o time já chegou foi um 7º lugar, durante duas rodadas. O treinador acredita que o time tem todas as condições de entrar na zona de classificação, e, na retomada da Série B, ele promete se empenhar no estudo dos adversários para que, em campo, o time possa responder bem.

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— Era um desafio importante para mim assumir uma equipe com zero ponto. Nós conseguimos (sair do Z-4) às custas do trabalho dos atletas, ganhamos gordura na competição para afastar da zona de rebaixamento e aproximar do G-4. Então, está se conquistando tudo no seu tempo. Não entramos ainda entre os quatro primeiros, mas espero que a gente tenha essa oportunidade e, quando nós entrarmos, estejamos prontos para permanecer lá — analisou o técnico.

No futebol brasileiro, que define a permanência dos treinadores conforme o desempenho da equipe, Winck pode se sentir seguro. A intenção é aproveitar as duas partidas em sequência no Heriberto Hülse para pontuar e subir na tabela. Feliz com o momento profissional, o técnico espera poder viver muitos outros dias de alegria junto ao time catarinense.

— Mais mil, dois mil dias, eu gostaria de triplicar. Quanto mais tempo permanecer aqui, melhor. É um ambiente bom, é um clube maravilhoso para trabalhar, uma cidade acolhedora, então é tudo de bom. Eu espero que possa prosseguir o trabalho até o final do ano, que eu possa ser vencedor, e dar minha parcela de contribuição para essa grande agremiação que é o Criciúma – concluiu.

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