O local onde um jovem de 17 anos morreu atropelado por um caminhão, na noite de quinta-feira, recebeu a já tradicional homenagem (e protesto) de sindicatos e do movimento “Mais Ciclovias” em Itajaí. No dia seguinte ao acidente, uma bicicleta branca, uma coroa de flores e uma faixa pedindo mais segurança e respeito aos ciclistas no trânsito foram colocadas na rua Estefano José Vanolli, no bairro São Vicente.
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A homenagem é encabeçada pelo Sindicato dos Empregados em Hotéis, Bares e Restaurantes da região (Sechobar) e reúne também Sindicato dos Empregados no Comércio de Itajaí, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Material Elétrico e de Construção Naval, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação, Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Vestuário (Sitravest) e Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Pesca (Sitrapesca).
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> Bicicleta branca e coroa de flores homenageiam ciclista morto
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Esta não foi a primeira vez que a bicicleta branca e as faixas apareceram em locais de acidentes em Itajaí. A ação se repete cada vez que um ciclista morre no trânsito da cidade, e já foi vista pelo menos outras duas vezes nos últimos meses. Em um dos casos a ciclista estava grávida e o bebê também morreu no acidente.
Em julho, a iniciativa acabou terminando em polêmica. Isso porque a homenagem dos sindicatos e dos familiares acabou desaparecendo pouco depois de ser colocada no trecho em que um senhor de 49 anos morreu atropelado.
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Dias depois do “sumiço”, a bicicleta branca foi encontrada na Secretaria de Obras de Itajaí. O responsável pela pasta, secretário Tarcisio Zanelato, disse à época que a homenagem foi retirada de cima da ponte da avenida Adolfo Konder, onde havia sido colocada, porque “atrapalhava a passagem e não tinha autorização da prefeitura”. O impasse gerou troca de farpas entre Zanelato e a presidência do Sechobar.