Foram liberados, por volta da 1h desta sexta-feira, os 23 manifestantes detidos durante protesto contra a tarifa de ônibus em Porto Alegre. No grupo, havia 18 homens e cinco mulheres.

Continua depois da publicidade

Após serem presos nas proximidades da Avenida João Pessoa, os manifestantes foram levados para a 1ª Companhia do 9º Batalhão de Polícia Militar (BPM), no Centro. Lá, assinaram um termo circunstanciado e foram dispensados. Conforme a Brigada Militar, será instaurado um inquérito policial para investigá-los.

O major André Luiz Cordova, comandante interino do 9º BPM, acredita que a repercussão dos protestos no Rio de Janeiro e em São Paulo influenciou negativamente nas atitudes de quem foi às ruas da Capital. Segundo o major, a corporação começou a utilizar a força quando manifestantes agrediram policiais com pedras e pedaços de madeira:

– A partir do momento em que houve os arremessos, começou a ser necessário, dentro de uma escala progressiva, o equipamento para dispersar, que é o gás de efeito moral.

A BM afirmou que, entre os detidos, não havia nenhum ferido – informação contestada pelos manifestantes. Um deles, com escoriações no rosto, disse que a polícia prendeu à revelia e agrediu manifestantes. Do Centro, eles iriam juntos fazer exame de corpo de delito. Outras seis pessoas feridas foram encaminhadas ao Hospital de Pronto Socorro (HPS).

Continua depois da publicidade