A tradicional Juventus tentará fazer valer o peso da camisa diante do surpreendente Monaco, nesta terça-feira em Turim, na partida de ida das quartas de final da Liga dos Campeões. O duelo envolve duas das melhores defesas da competição, com quatro e cinco gols em oito jogos, respectivamente.
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Na França, o atual vice-campeão da Ligue 1 se tornou um paradoxo indecifrável, somando mais pontos quando joga fora de casa (32 pontos em 16 jogos) que em seu estádio (26 pontos). Na Champions também segue a mesma lógica. Com exceção de uma derrota por 1 a 0 para o Benfica na fase de grupos, os comandados do técnico português Leonardo Jardim conseguiram importantes resultados fora do Principado.
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A maior façanha aconteceu em Londres. Com uma equipe cheia de desfalques, o Monaco encaminhou a classificação às oitavas ao vencer por 3 a 1 um Arsenal que vinha em grande fase na Premier League. Em seguida, foi derrotado pelos Gunners por 2 a 0 no estádio Louis II, mas o resultado da ida valeu a vaga na próxima fase para os franceses.
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As virtudes e fraquezas do Monaco já não são segredo. O time é muito disciplinado defensivamente e parte em contra-ataques com qualidade, mas encontra grandes dificuldades quando está atrás no placar e precisa criar jogadas.
Tévez de volta
Com o quarto Scudetto italiano praticamente garantido, a Juventus sofreu uma derrota inesperada no sábado, quando perdeu para o lanterna Parma (1×0), uma equipe que já decretou falência financeira e que tinha 57 pontos a menos na classificação.
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Sem minimizar a façanha do Parma, é preciso ressaltar que o técnico Massimiliano Allegri poupou mais de meio time, escalando apenas quatro dos titulares habituais, o zagueiro Chiellini, o lateral suíço Lichtsteiner o volante Marchisio e o meia chileno Vidal.
O atacante mais perigosos da Juve, o argentino Carlos Tévez, com problemas musculares, também não jogou, mas estará disponível para receber o Monaco.
Allegri reconheceu que seus homens não jogaram com a intensidade habitual.
– Não ganhamos sequer uma dividida, isso explica muita coisa. Não fizemos uma boa partida, estávamos lentos, dando muitos contra-ataques por causa de erros. Contra o Monaco, será outro jogo – alertou o técnico na protocolar entrevista coletiva pré-jogo.
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– Este confronto será mais difícil que contra o Borussia Dortmund (vitórias por 2×1, 3×0 nas oitavas) porque vamos enfrentar uma equipe que sofre poucos gols. Em jogos como esse, você tendo a querer se jogar ao ataque, o que não devemos fazer. Teremos que ter paciência e humildade para encarar uma equipe muito forte defensivamente – analisou.