Em novo julgamento, Tribunal russo negou pedido de fiança e liberdade provisória à bióloga brasileira Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace presa naquele país desde 19 de setembro.

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Depois de adiar a audiência da brasileira Ana Paula Maciel, o tribunal russo retomou o julgamento da bióloga na manhã desta quinta-feira. A audiência estava prevista para começar às 10h (4h pelo horário de Brasília), mas atrasou em uma hora.

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Antes de começar a audiência, o advogado da brasileira pediu para que ela pudesse acompanhar a sessão fora da cela. O promotor e o juiz negaram o pedido.

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Na quarta-feira, a Justiça da Rússia retirou a acusação de pirataria e enquadrou os 30 tripulantes do navio do Greenpeace Artic Sunrise no crime de vandalismo. Este foi um dos argumentos usados pelo advogado de Ana Paula em defesa da bióloga.

No entanto, a promotoria alegou que não houve notificação oficial sobre a nova classificação da acusação. Mesmo assim, o juiz aceitou parcialmente a argumentação do advogado alegando que as manifestações feitas na imprensa já configuram o rebaixamento das acusações.

Para o Greenpeace, as duas acusações são absurdas.

– Estava claro que o ato não configurava pirataria e também não é vandalismo – avalia o coordenador do departamento de Comunicação do órgão no Brasil, Leonardo Medeiros.

Também nesta quinta, a Rússia julga o pedido de liberdade do canadense Paul D. Ruzycki.

O grupo foi preso há mais de um mês quando protestava em alto mar contra a exploração de petróleo no Ártico.

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