A audiência do processo em que o pedreiro Oscar Gonçalves do Rosário cobra uma indenização milionária do Estado de Santa Catarina foi marcada pela rejeição da Justiça ao pedido da Procuradoria do Estado, que pretendia ouvir três policiais civis de Canoinhas, além de dois delegados de Joinville.
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Um dos motivos da recusa foi que os policiais e delegados não haviam sido listados previamente como testemunhas na ação. Mas o juiz Márcio Schiefler Fontes permitiu o acesso da Procuradoria ao processo criminal que chegou a terminar com a condenação de Oscar pela morte da menina Gabrielli Eichholz, de um ano e seis meses, em Joinville.
Oscar ficou preso por três anos e foi libertado depois que o Tribunal de Justiça anulou todo o processo alegando equívocos nos procedimentos policiais. Hoje, Oscar não pode mais ser acusado pela morte da menina. Ele cobra R$ 8 milhões de indenização pelo tempo em que esteve preso.
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