A Justiça determinou, nesta quarta-feira, a prorrogação por mais cinco dias da prisão temporária de cinco pessoas que estão no complexo de Bangu desde sábado sob a acusação de formação de quadrilha, por participar de manifestações de rua. São elas: Elisa Quadros Pinto Sanzi (conhecida como Sininho), Tiago Teixeira Neves da Rocha, Eduarda Oliveira Castro de Souza, Camila Aparecida Rodrigues Jourdan e Igor Pereira D’Icarahy.
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A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) havia pedido à Justiça a prorrogação. O juiz da 27ª Vara Criminal, Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, que havia determinado a prisão deles às vésperas da final da Copa, foi quem definiu a extensão do período no complexo de Bangu. Ele considera que a manutenção dos presos encarcerados é importante para as investigações de atos violentos em protestos.
Na decisão, o magistrado afirma que o pedido de prisão temporária deveria expirar hoje, mas a prorrogação foi concedida porque “a investigação ainda não se encontra encerrada”. Na sentença, o juiz argumentou que no “cumprimento dos mandados de prisão temporária, foi possível apreender armas e material para a confecção de coquetéis molotov e outros explosivos (vide fls. 1.660/1.664), o que robustece ainda mais os indícios de existência da associação investigada.”
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Além de Sininho, outros 18 ativistas foram detidos no último sábado por suspeita de envolvimento em atos violentos durante protestos nos últimos meses no Rio. Destes, 12 foram liberados na terça-feira à noite.
*Zero Hora e Agência Estado