O impasse entre a prefeitura de Balneário Camboriú e a Ambiental, empresa responsável pela coleta de lixo e pela limpeza urbana na cidade, ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira. Uma decisão da juíza Adriana Lisbôa suspendeu qualquer possibilidade de o Executivo contratar ou criar uma nova empresa para assumir o serviço de limpeza urbana.

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A alegação da juíza é para que a prefeitura cumpra o contrato firmado com a Ambiental, depois de uma licitação assinada em dezembro de 1997 e que pague o valor que é devido. No texto, Adriana diz que “o próprio prefeito municipal aprovou os valores dos serviços prestados, conforme se nota através da simples leitura do Decreto nº 6875/2013”.

Os serviços foram interrompidos no dia 29 de agosto, depois que a empresa responsável alegou falta de pagamento. A dívida estaria em mais de R$ 6 milhões, já que o valor mensal que deveria ser repassado pelo Executivo é de R$ 820 mil.

A Prefeitura discorda do valor e cogitou criar uma empresa, ligada a Emasa, para assumir o serviço. Atualmente, funcionários da Secretaria de Obras estão sendo realocados para fazer o serviço. A coletiva seletiva e a coleta de lixo residencial e hospitalar continua funcionando normalmente.

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