A Justiça manteve a decisão de levar o réu no caso que ficou conhecido como a “chacina de Penha” para júri popular na Comarca de Balneário Piçarras, onde tramita o processo. A defesa de Luiz Carlos Flores, o Liquinha, entrou com recurso no início deste mês para tentar evitar que o acusado fosse ao Tribunal do Júri.

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Liquinha é acusado de assassinar a marretadas e marteladas os pais Carmem e Luiz Nilo Flores; e a irmã Leopoldina, e o sobrinho Pedro em dezembro do ano passado.

No início de julho, o juiz Alexandre Schramm da 2ª Vara da Comarca de Balneário Piçarras, aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público de que Liquinha cometeu homicídio qualificado por razão fútil, utilizando-se de dissimulação, sem possibilidade de defesa às vítimas e por tentar ocultar o crime.

Liquinha confessou o crime à Polícia Civil de Balneário Piçarras após ir ao enterro da família, menos de 48 horas depois do crime.

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Procurada pela reportagem do “A Notícia”, a advogada Débora Salau do Nascimento não quis comentar a decisão.