Justiça decreta prisão de Sininho e mais dois ativistas

A Justiça do Rio de Janeiro decretou, nesta quarta-feira, a prisão preventiva dos ativistas Elisa Quadros Pinto, a Sininho, Igor Mendes da Silva e Karlayne Moraes da Silva Pinheiro, conhecido como Moa. Os três descumpriram medidas cautelares impostas por um habeas corpus concedido em agosto, que impedem que eles participem de manifestações.

Entretanto, no dia 15 de outubro, os réus estiveram em um protesto na Cinelândia, em frente à Câmara de Vereadores, de acordo com investigações da Polícia Civil.

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“O descumprimento de uma das medidas cautelares impostas aos réus em substituição à prisão demonstra que a aplicação das referidas medidas cautelares se mostra insuficiente e inadequada para garantia da ordem pública, tendo em vista que os acusados insistem em encontrar os mesmos estímulos para a prática de atos da mesma natureza daqueles que estão proibidos”, relatou o juiz em sua decisão.

Até o momento, três mandados de prisão já foram expedidos. Igor Mendes da Silva foi intimado e está preso. As demais rés estão foragidas.

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Os três, e mais 20 denunciados, respondem pelo crime de formação de quadrilha armada, por suspeita de envolvimento em atos violentos durante protestos nos últimos meses no Rio. Sininho passou a ser investigada após a prisão de Fábio Raposo, primeiro dos suspeitos de participação na morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, 49 anos, da TV Bandeirantes, em fevereiro deste ano. Ela foi presa em Porto Alegre em julho.

Em agosto, a 7ª Câmara Criminal concedeu habeas corpus aos réus, permitindo que eles aguardem em liberdade o julgamento da ação penal. Entre as medidas cautelares que devem ser cumpridas, estão o comparecimento regular ao juízo e a proibição de participar de manifestações. Eles também não poderão se ausentar do país.

* Zero Hora