A Justiça decretou na tarde de quinta-feira a prisão do casal suspeito de assassinar mãe e filha em Penha nesta semana. Com base nas provas colhidas no local do crime e no depoimento de testemunhas, a Polícia Civil pediu a prisão temporária do casal. Ainda não se sabe se foi decretada a detenção preventiva ou temporária.

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De qualquer modo, a polícia agora trabalha para saber a localização do casal. Naturais de Taubaté, no interior de São Paulo, eles deixaram Penha logo após o crime, descoberto na quarta-feira.

De acordo com o responsável pela delegacia na cidade, Alan Coelho, o casal havia pago o aluguel antecipado da quitinete onde morava até janeiro. Mas na quarta-feira a polícia esteve no local e encontrou o imóvel abandonado com poucos objetos deixados para trás.

– O proprietário até estranhou eles terem saído sem avisar – explica.

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O pedido de prisão se deu por eles terem sido as últimas pessoas vistas com as vítimas e pelas roupas do homem terem sido abandonadas sujas de sangue na casa de Elita Kratz, 67 anos, e Márcia Andrea Zeferino, 46.

O delegado responsável pelo caso, Rodolfo Farah, acionou a Polícia Civil em São Paulo para ajudar a localizar os suspeitos. Ele entende que isso é de suma importância para entender o que realmente motivou o crime. Não está descartada a possibilidade de latrocínio, já que uma quantia de aproximadamente R$ 2 mil teria sumido da casa.

Policiais da região não serão enviados a São Paulo até que seja comprovado que o casal está na região. Até que os suspeitos sejam localizados, o inquérito segue em andamento com tomadas de depoimentos de testemunhas.

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Velório ocorreu em Blumena

Os corpos de mãe e filha foram velados e enterrados na manhã desta sexta-feira no cemitério da Velha Central, em Blumenau. Elita e Márcia moravam na cidade antes de mudarem para Penha há cerca de seis meses.

A única irmã de Elita, Elisabeth Kratz, 64, que também mora em Penha, acompanhou a cerimônia com familiares. Ela conta que a irmã tinha mudado para a cidade para que ficassem perto uma da outra. Agora, a aposentada pensa em deixar a cidade.