O Supremo Tribunal do Estado australiano de Victoria deu razão ao piloto holandês Giedo van der Garde, que recorreu à Justiça para obter o direito de pilotar um carro da escuderia Sauber no Grande Prêmio da Austrália de Fórmula-1, em virtude de um contrato com a escuderia.

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Esta decisão pode impedir o brasileiro Felipe Nasr de estrear na modalidade, já que a presença do holandês implica a saída de um dos dois titulares da equipe. A escuderia apresentou um recurso imediato à decisão do tribunal, anunciada a apenas dois dias dos primeiros treinos livres do GP que abre a temporada da F1.

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Piloto reserva no ano passado, Van der Garde, de 29 anos, afirmou na segunda-feira que a Sauber lhe prometeu um de seus carros para o GP da Austrália, mas que a escuderia voltou atrás e decidiu entregar os carros a Felipe Nasr, 22 anos, e ao sueco Marcus Ericsson, 24, que trouxeram mais dinheiro com patrocínios.

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No mesmo dia, o advogado da Sauber considerou “perigoso” deixar Van der Garde pilotar no GP da Austrália, cujos treinos livres começam na próxima sexta-feira.

(Van der Garde) Não tem experiência de pilotagem no C34 Ferrari (novo carro da Sauber) e não terá tempo suficiente para aprender – advertiu Rodney Garratt.

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– O que não podemos fazer é comprometer a segurança da nossa equipe, ou de outros pilotos no circuito, com um piloto despreparado guiando um carro adaptado para ser pilotado por outros – avisou a diretora-geral da escuderia suíça, Monisha Kaltenborn, que se disse “decepcionada” com a decisão da justiça australiana.

– Vamos ver o que acontecer amanhã (quinta-feira), mas estou esperançoso – rebateu Van der Garde.

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– Estou mais em forma do que nunca, treinei muito nos últimos meses. Estou ansioso para me juntar à equipe, trabalhar duro e dar meu melhor neste fim de semana. Ainda tenho um bom relacionamento com a equipe – completou.

* AFP