O Tribunal de Justiça de Santa Catarina acatou recurso interposto pelo Consórcio Viseu Caex e liberou na tarde de terça-feira, com restrições, o contrato de concessão para obras no complexo da Expoville. A decisão libera as atividades comerciais no Megacentro Wittich Freitag, Pavilhão Nilson Bender e Restaurante do Lago, bem como as áreas de estacionamento. Permanecem suspensas a parte das obras novas previstas no contrato.
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Em seu despacho, o relator Rodolfo Tridapalli levou em consideração os diversos eventos agendados naquele local que poderiam acarretar em danos irreversíveis aos contratantes e à comunidade em geral.
Uma reunião, nesta quinta-feira, deve definir o novo cronograma de entrega da reforma. Pela manhã, um grupo de trabalho vai se reunir no Complexo da Expoville com o objetivo de recuperar o tempo perdido e dar ritmo às obras no local. Depois de quase dois meses sem poder realizar melhorias por causa de uma ordem judicial, o consórcio Viseu/Caex, que atualmente administra o espaço, poderá voltar a trabalhar no complexo.
O diretor-geral do complexo, Carlos Miranda, conta que antes da interrupção, 62 pessoas participavam das obras.
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– Vamos reunir o pessoal de várias frentes, como acústica, iluminação, hidráulica e elétrica, para definir um novo cronograma -, diz.
Miranda acrescenta que já não será mais possível terminar as obras até maio, como era previsto, mas que o objetivo é fazer com que toda a estrutura necessária para a realização da Exposuper, entre 18 e 20 de junho, esteja pronta para o evento.
Ele afirma que além de perder a Expogestão, que ocorre em maio, o local deixou de receber pelo menos outros oito eventos.
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– O processo continua. Para construir um pavilhão novo, precisaremos dos laudos ambientais. Ganhamos uma batalha, não a luta toda -, diz o presidente da Fundação Turística, Sérgio Ferreira.
O contrato de concessão da Expoville havia sido suspenso pela justiça por liminar expedida pela 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Joinville. O principal motivo foi a falta de licença ambiental. Para o presidente da Fundação Turística, Sérgio Ferreira, a decisão garante a continuidade de um projeto planejado.
– A união do trade em torno do projeto foi extremamente positiva porque todos entenderam o movimento que estava sendo feito e garantiu a continuidade dos projetos planejados para o espaço -, afirmou.
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