O acusado de matar a estudante Katia Bessegato, morta a facadas em 2010 na casa onde morava, foi condenado nesta segunda-feira por homicídio qualificado a 14 anos de prisão pelo júri popular, em Joaçaba, no Meio-Oeste catarinense. Na mesma sessão, o réu recebeu o benefício de recorrer em liberdade.
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Junior Piovesan era ex-companheiro da vítima e apontado como o principal suspeito de ter desferido as facadas. Ele foi denunciado por homicídio triplamente qualificado. No inquérito, os desentendimentos conjugais encabeçam a lista de motivos para o crime. A vítima e o acusado namoravam havia cerca de nove anos e moravam juntos. De acordo com o promotor Protásio Neto, que fez a denúncia, os laudos e as contradições em depoimentos embasam a acusação. Já a defesa alega a inocência de Piovesan alegando falta de provas.
O acusado chegou a ser preso temporariamente, mas respondeu ao inquérito em liberdade. Conforme a polícia, Piovesan teria se tornado violento e agressivo nos dois meses que antecederam a morte da ex-namorada.
No dia do crime, 24 de abril, foi ele quem chamou a polícia para informar que a ex-namorada havia sido morta. Ela levou quatro facadas, em frente ao apartamento. A defesa irá recorrer da sentença.
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