O julgamento de 98 réus do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), no Complexo Prisional da Canhanduba, foi suspenso na tarde desta segunda-feira após os advogados de defesa alegarem falta de condições para trabalhar. A audiência, segundo determinação da juíza, será retomado às 9h de terça-feira. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) ainda não se manifestou, mas os carros começam a deixar o complexo.

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Pelo menos três dos 50 advogados de defesa dos réus se retiraram do julgamento dos integrantes do PGC. Eles argumentam falta de condições físicas e de estrutura na sala montada como tribunal dentro da prisão. A juíza solicitou que fossem tomadas providências. Entre os pedidos estão melhoria na refrigeração, instalação de tomadas e mesa de trabalho.

– As nossas reivindicações constaram em ata e todos eles decidiram unanimemente se retirar porque o complexo penitenciário não dava condições para que nós possamos exercer a nossa função com dignidade – protestou o advogado Apóstolo Pítsica na frente da prisão.

O presidente da OAB/SC, Tullo Cavallazzi, está em Brasília e enviou uma pessoa para avaliar o local do julgamento. O resultado da vistoria ainda não foi divulgado. Cavallazzi afirma que a OAB não orientou ninguém a deixar a audiência.

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