Sete dos 25 jurados pré-selecionados para o julgamento do goleiro Bruno Fernandes foram dispensados pela juíza Marixa Fabiane. No início do mês, eles haviam participado do júri de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que foi inocentado pela morte de um agente carcerário.

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A dispensa foi questionada pelo advogado de Bola, Èrcio Quaresma, que prometeu recorrer ao Tribunal de Justiça de MInas Gerais, por meio de habeas corpus. Temendo o adiamento do júri, a juíza Marixa Fabiane perguntou aos jurados que participaram do júri de Bola se eles se sentiam à vontade de participar do novo julgamento. Seis decidiram não participar. O sétimo foi dispensado por problemas de saúde.

Quaresma já havia tumultado a sala do júri duas vezes: uma quando trocou empurrões com o advogado de Bruno, Rui Pimenta, por causa do local para se sentar durante o julgamento. Antes disso, Quaresma questionou o fato de familiares do réu não poderem acompanhar o julgamento no salão do júri e solicitou que a juíza Marixa Fabiane retirasse da sala os jornalistas que acompanham o julgamento, para liberar os lugares. O pedido foi negado.

Veja como será o julgamento

Além de Bruno e Bola, também vão ser julgados a partir desta segunda-feira o ex-braço direito do goleiro, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, a ex-esposa do jogador, Dayane Rodrigues do Carmo, e outra ex-namorada do atleta, Fernanda Gomes de Castro. As duas também chegaram a ser presas, mas estavam aguardando o julgamento em liberdade.

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