A paixão pela corrida já vem de alguns anos. Nesse período pude participar de algumas provas muito legais em Santa Catarina como a Volta à Ilha, o Mountain Do e a Meia Maratona de Florianópolis, para citar algumas. Já tenho também uma quilometragem legal no exterior: Meia Maratona de Nova York (EUA), Maratona de Punta del Este (Uruguai), Mountain Do Atacama (Chile) e a recente Maratona de Amsterdã (Holanda). Já são muitas provas e muitas medalhas, mas faltava a mais tradicional corrida de rua do Brasil e, com certeza, a mais conhecida, mais comentada e, segundo alguns amigos, mais divertida. Faltava a São Silvestre no último dia do ano pelas ruas de São Paulo.

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No dia que ficou decidido que o Natal seria em São Paulo esse ano, corri para a internet e garanti a minha inscrição. E convenci minha mulher Karin Verzbickas a fazer o mesmo, pois seria uma ótima oportunidade. Sabíamos que outros amigos de Floripa também estariam na São Silvestre e que a diversão estava garantida. No início de dezembro veio o e-mail com a confirmação da inscrição e as orientações para retirada do kit com camiseta, número do peito e chip para marcar o tempo.

Já em São Paulo, deu para fazer dois treinos no Ibirapuera antes da prova. No segundo deles, encontramos atletas africanos treinando. Não deu para acompanhar… No dia 27 voltei, desta vez ao ginásio do Ibirapuera para retirada do kit. A fila era muito grande e a organização maior ainda, o que me surpreendeu positivamente. Em menos de 25 minutos estava tudo resolvido. Começava a contagem regressiva para a São Silvestre.

A prova, instituída pelo jornalista Cásper Líbero, está na edição número 89. São quase nove décadas de tradição da Corrida Internacional de São Silvestre – nome oficial -, que este ano virou filme elogiado pela crítica pelas mãos da diretora Lina Chamie. O percurso passa por tradicionais pontos da Capital paulista. Com largada e chegada na imponente Avenida Paulista, os corredores ainda vão passar pelo MASP, Estádio do Pacaembu, Memorial da América Latina, Praça da República, Teatro Municipal e a temida avenida Brigadeiro Luís Antônio. No domingo fui conhecer a Brigadeiro para ver se o bicho era feio mesmo. São dois quilômetros de subida do quilômetro 12,5 ao 14,5. Ou seja, já no final da prova. É nessa hora que a cabeça tem que ajudar as pernas.

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Nesta terça-feira, junto com uma multidão de outras 25 mil pessoas, entre atletas de ponta, amadores, fantasiados e outras figuras, estaremos eu, com o número 17.311 no peito, e a Karin Verzbickas, com o 17.801. A expectativa é a melhor possível. Vamos correr para nos divertir e para colocar no peito a medalha da prova mais famosa do Brasil.

Quarta-feira eu conto como foi esta experiência. Até lá!