O colunista Jefferson Saavedra está em férias. Ele volta a escrever neste espaço na edição de 11/2

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Ao afirmar que o Brasil está perdendo a guerra contra o mosquito da dengue, a presidente Dilma Rousseff pintou uma realidade nacional de alastramento dos focos. Hoje, a área onde o mosquito é encontrado é quatro vezes maior do que há dez anos.

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A afirmação vale para Santa Catarina e para Joinville. Numa comparação direta entre os meses de janeiro desde 2007, é possível perceber como o número de focos foi aumentando. Os números são da Divisão de Vigilância Epidemiológica (Dive), do governo do Estado. Há uma década, era possível contar nos dedos de uma mão o número de focos do mosquito Aedes aegypti em Joinville no mês de janeiro.

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A presença dos focos foi aumentando, aumentando e chegou a cem no primeiro mês de 2015 na cidade. Este ano, o número caiu para 17. Mas o que poderia ser considerado como uma vitória no combate permanente contra o mosquito, deve ser encarado, segundo a presidente, como uma derrota. Em janeiro de 2016, foram encontrados 892 focos do mosquito em 76 municípios catarinenses.

A área atingida pelos focos é muito maior do que há dez anos, quando foram registrados 38 focos no Estado todo, em 49 cidades. O que a presidente quis dizer é que não é possível baixar a guarda. A luta é permanente e todos têm papel decisivo. Se uma parcela da sociedade falhar, todos perdemos.

Catraca livre

O retorno do transporte público em Blumenau foi de graça. Catraca livre! Mas foi só no domingo. Uma semana depois do rompimento do contrato de concessão do Consórcio Siga, 57 ônibus voltaram às ruas pela Viação Piracicabana, contratada emergencialmente pela Prefeitura. A meta, agora, é voltar à normalidade.

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Férias na GM

As filiais da GM em Joinville e Gravataí (RS) devem dispensar os trabalhadores durante três semanas em fevereiro. A notícia é ruim, mas não tão ruim quanto para 600 funcionários da montadora em São José dos Campos (SP), que já tiveram suas demissões comunicadas. Reflexo das vendas em queda. O jornal “O Estado de S.Paulo” publicou a informação em sua edição do fim de semana.

Três bolas

Em uma classificação que vai de uma a cinco bolas (como as estrelas dadas para hotéis) a Arena Joinvile recebeu três bolas. A classificação é do Sistema Brasileiro de Classificação dos Estádios. A avaliação tem critérios, mas não são de todo confiáveis. A capacidade da Arena, por exemplo, aparece como sendo de 22 mil pessoas, bem acima do real. Chapecoense, Figueirense, Avaí e Criciúma também receberam três bolas.

É crime

O número de jovens que chega aos 18 anos e não aparece na Junta Militar para se alistar ainda é muito grande na região de Joinville. O “esquecimento” é crime previsto em lei e está preocupando o comando do 62º Batalhão de Infantaria (62 BI). Os retardatários ficam impedidos de uma série de atos civis, inclusive fazer passaporte e carteira de trabalho.

Cemitérios

Um vigilante, acertado pela secretaria regional de Pirabeiraba e a Secretaria de Proteção Civil (Seprot), está fazendo pelo menos uma ronda noturna diariamente nos cemitérios do Canela e do Rio Bonito, os dois na zona Norte da cidade.Os locais foram alvo de vândalos na semana passada. No primeiro, mais de cem túmulos foram depredados. No segundo, um corpo foi violado.

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Segurança

Policiais militares à paisana (sem uniforme) prenderam um traficante no Centro de Joinville, bem pertinho do Terminal Central. E filmaram toda a ação. No vídeo, postado no Youtube, até um jovem fantasiado de palhaço aparece para comprar a droga e é detido na operação.

Miss Tatoo

A Miss Brasil Tatoo Jéssica Soares é a protagonista de um vídeo produzido durante a 3ª Convenção Internacional de Tatuagem de Joinville. As cenas foram postadas nas redes sociais no fim de semana. Fazendo caras e bocas, a moça tatuada da cabeça aos pés passeia e desfila por locais conhecidos da cidade, de pontos turísticos a muros grafitados. A produção é do fotógrafo Arlei Schmitz.

Reivindicação antiga

Foram instaladas oito lombadas ao longo da Estrada da Ilha para fazer com que motoristas reduzam a velocidade. Os ciclistas acharam que poderia haver um espacinho ali do lado para evitar sobressaltos nas pedaladas. Mas reconhecem que aumenta a segurança para todos os usuários da via.