Margareth Aparecida Marcondes, acusada de enviar bombons envenenados à jovem em Curitiba, foi condenada a 30 anos de prisão nesta terça-feira. A pena será cumprida em regime inicial fechado, por quatro tentativas de homicídio. O caso aconteceu na capital paranaense em 2012, porém doceira morava em Joinville na época do crime.

Continua depois da publicidade

Leia as últimas notícias de Joinville e região em AN.com.br

Segundo informações do G1, o julgamento durou aproximadamente 13 horas. Conforme decisão do júri, Margareth pode recorrer em liberdade e está proibida de se aproximar das vítimas. Ela também deve comprovar o endereço e atividade lícita à Justiça a cada três meses e não pode se ausentar da cidade onde reside sem autorização prévia.

A mulher chegou a ser presa e atualmente é monitorada por uma tornozeleira eletrônica. Em entrevista ao G1, o advogado dela, Luiz Cláudio Falarz, afirmou que não esperava uma pena tão alta e que irá pedir a nulidade da sentença porque para a defesa não houve a materialidade do caso.

Continua depois da publicidade

A doceira já havia sido condenada em 2014, a dez anos e oito meses de prisão em regime fechado, por tentativa de homicídio triplamente qualificado no processo que responde em Joinville. Margareth foi declarada culpada pela agressão ao ex-companheiro, Nercival Cenedezi, utilizando um rolo de macarrão. A agressão ocorreu em março de 2012.

Segundo a denúncia do Ministério Público à época, ela cometeu o delito para ocultar o envenenamento dos bombons, no Paraná.

Bombons envenenados

No dia 12 de março de 2012, Margareth teria enviado bombons envenenados a Thalyta Teminski. A doceira foi contratada para organizar a festa de 15 anos da adolescente. De acordo com as investigações da Polícia Civil na época, a mulher recebeu R$ 7,5 mil para fazer os doces da festa. Ela teria gastado a quantia e enviado os chocolates envenenados na tentativa de adiar a comemoração.

Continua depois da publicidade

Além de Thalyta, outros três adolescentes que também experimentaram os bombons precisaram de internamento hospitalar. Eles foram liberados poucos dias depois.

Leia também:

Joinvilense é identificada pela polícia como suspeita de envenenamento no PR

Mulher suspeita de envenenar bombons é encontrada em Barra Velha