O jihadista do Estado Islâmico (EI) Mohammed Emwazi, conhecido como “John”, seria o responsável pela série de assassinatos de reféns ocidentais. A informação foi divulgada na manhã desta quinta feira pela emissora BBC.
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Emwazi tem nacionalidade britânica e já trabalhou com serviços de segurança no Reino Unido. Apelidado pela imprensa como “jihadista John”, ele foi visto pela primeira vez em um vídeo, de agosto de 2014, que registrou o assassinato do jornalista americano James Foley.
Conforme amigos informaram à emissora, o membro do EI foi criado em uma área de classe média de West London. Ele teria estudado programação de computadores na Universidade de Westminster e rezava ocasionalmente em uma mesquita em Greenwich.
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De acordo com os conhecidos, “John” teria se radicalizado após viajar para a Tanzânia, em maio de 2009. Ele e dois amigos tinham como planos fazer um safári, mas foram detidos ao pousar em Dar es Salaam.
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Emwazi acabou indo para Amsterdã, onde teria sido encontrado pela inteligência britânica, que o acusou de tentar viajar para a Somália, onde o grupo jihadista al-Shabab opera. Ele negou a acusação e disse que os agentes tentaram recrutá-lo antes de sua volta para o Reino Unido.
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Desde agosto passado, as agências de segurança britânicas estavam trabalhando para identificar o terrorista que aparecia nos vídeos com um forte sotaque britânico, concretamente de Londres.
O “jihadista John” também foi visto em vídeos transmitidos pelo EI quando decapitou o também jornalista americano Steven Sotloff, o voluntário britânico David Haine, o taxista britânico Alan Henning e o voluntário americano Abdul-Rahman Kassig. Em todos os vídeos em que apareceu, o jihadista estava vestido com uma roupa preta que cobria todo o seu corpo e rosto, menos os olhos.
* Zero Hora