A dívida da Prefeitura de Joinville com o Ipreville vai aumentar em pelo menos R$ 14 milhões até o fim do ano. O município não repassou metade da contribuição patronal de agosto e de setembro e deve fazer o mesmo em relação às folhas de outubro e novembro. Assim, estão sendo deixados de ser pagos em torno de R$ 3,5 milhões mensais aos cofres do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais. A alegação é de crise econômica. No início do ano que vem, esse débito – que pode crescer, caso os 50% deixem de ser pagos nos próximos meses – será renegociado e pago em até 5 anos, com correção. Não há mais necessidade de aval da Câmara de Joinville, basta o sinal verde do conselho do Ipreville.

Continua depois da publicidade

Sem grupo

Dentro do PMDB, houve quem fez reparos à observação de ontem sobre a escolha de Clailton Breis para tesoureiro do partido, a ser confirmado na convenção de sábado. Não é nada sobre Clailton, e sim ao fato de ele ter sido citado como ligado ao grupo de Mauro Mariani.

Leia as últimas notícias de Joinville e região

Continua depois da publicidade

Leia outras colunas de Jefferson Saavedra

Tem, sim

Agora, e é esse o questionamento, não haveria mais grupos, todo mundo seria Mariani. Afinal, trata-se do presidente estadual do PMDB e pré-candidato ao governo. É inegável que o deputado tem mais força agora no partido, mas não ao ponto de eliminar grupos, ainda que hoje estejam alinhados. Nem LHS conseguiu.

Patrimônio de R$ 2 bilhões

O atual governo fez parcelamento no ano passado e também em 2013, neste caso para quitar débitos herdados. Entre dívidas de contribuições e parcelamentos, a Prefeitura já paga R$ 2 milhões mensais ao fundo, além da contribuição patronal e de R$ 160 mil pela venda de imóveis. O patrimônio do Ipreville é de R$ 2 bilhões. Desse total, R$ 1,4 bilhão está aplicado. Créditos e imóveis formam o resto.

Antes de inaugurar

O Deinfra só vai inaugurar a elevação do rua Minas Gerais, em Joinville, após os reparos no pavimento. De acordo com o superintendência regional, a “reacomodação” era esperada devido ao solo mole e agora a empreiteira terá de fazer a manutenção.

Continua depois da publicidade

Contra alagamentos

Assim, a entrega deve ficar para o início do ano que vem. A elevação da Minas Gerais está custando R$ 8,7 milhões ao governo do Estado, em obra feita para evitar os alagamentos no principal acesso ao Morro do Meio. A pedido dos moradores, o projeto original foi revisado.

Ficou Melhor

Na semana passada, este espaço mostrou o vandalismo em canteiro no binário do Vila Nova, em Joinville, com a bicicleta da decoração avariada. Pois o jardim foi totalmente recuperado e agora está assim, como mostra Rodrigo Philipps.

20 propostas

Nas 20 propostas aprovadas pela 4ª Conferência Municipal de Meio Ambiente de Joinville, o destino do lixo, o rio Cachoeira e as construções em área de preservação ganharam mais atenção. Foi sugerida a instalação de pontos de descarte da resíduos da construção e de produtos eletrônicos.

Continua depois da publicidade

Compostagem

A construção de um centro de compostagem (transforma lixo orgânico em adubo) foi sugerida. Para o Cachoeira, há proposta de cadastro único de empresas com potencial de poluição, além de banco de dados. A conferência sugeriu elaboração de enunciado sobre onde pode ou não construir.

Pagamento pela preservação

Uma novidade é o pagamento por serviços ambientais (PSA) para quem tem projeto de proteção na bacia do Cachoeira: haveria recompensa a quem ajudasse na preservação, segundo sugerido pelos conferencistas, em modelo semelhante ao adotado pelo SOS Nascentes.

Lar Legal

Em 2013, a Prefeitura de Joinville anunciou a adesão ao Lar Legal, programa criado pelo Tribunal de Justiça para a legalização de imóveis irregulares. A legalização não deslanchou e em julho passado, o município enviou projeto para a Câmara sobre Lar Legal. Até agora, não foi aprovado. Também não foram regulamentadas leis de 2009 para legalizar loteamentos públicos.

Continua depois da publicidade

Sem prazo

Foi o Lar Legal que permitiu a legalização de 911 lotes no Ervino (São Francisco). Ontem houve discussão sobre o projeto na Câmara. O Centro de Direitos Humanos defendeu outra proposta, de regularização administrativa, sem necessidade do aval do Judiciário. Não há prazo para votação do Lar Legal.

Reciclagem

Pressionado pelos colegas da Comissão de Urbanismo e pelos trabalhadores do setor de recicláveis, Maycon Cesar resistiu a dar parecer ontem sobre o projeto de definição de áreas para instalação de galpões de separação de material. Na prática, a proposta legaliza os atuais depósitos. Não há prazo para aprovação.

Debate

Maycon alegou necessidade de discussão porque o projeto só chegou ontem à comissão. Mas prometeu pressa na análise. A proposta foi aprovada antes, mas acabou vetada pelo Executivo porque foi acrescida emenda sobre crematórios, aprovada por unanimidade e defendida depois por Maycon. Por isso, foi reenviado.

Continua depois da publicidade

Era para ser Ervino

Darci de Matos lembra que ele e Nilson Gonçalves tentaram dar o nome de Ervino Klug para o acesso à praia do Ervino, em São Francisco.

Substituição

Mas faltaram documentos e Darci passou a sugerir o nome de Hipólito Arzua, uma sugestão da Fecomércio.

Para o arquivo

O Ministério Público arquivou denúncia anônima de que estaria sendo montado banco de dados na Prefeitura de Joinville com relação de servidores que se dizem insatisfeitos.

Continua depois da publicidade

Motivo

O arquivamento não foi motivado pelo anonimato e sim porque não foram apontados indícios na denúncia, nenhum “ponto de partida” para a investigação.

Vão ficando

As figueiras da Beira-rio serão mantidas até que surja um fato novo. Mas como a maioria das entidades participantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente é favorável à remoção das árvores, a Secretaria de Meio Ambiente de Joinville pode retirar as figueiras se aparecer dinheiro para talude novo (reforço na margem para evitar deslizamentos).