Jefferson Saavedra: nova regra ambiental ainda não andou em Joinville

Apresentado em novembro e apontado como saída para flexibilizar o licenciamento ambiental na área urbana de Joinville, o diagnóstico socioambiental ainda não tem prazo para ser enviado para a Câmara de Vereadores, o que pode deixar a adoção das regras somente para o ano que vem – caso venha a ser aprovado.

Um parecer da Procuradoria Geral do município fez observações, que, na prática, poderiam inviabilizar a aplicação do estudo, desagradando a Secretaria de Meio Ambiente. Com o impasse, o governo Udo ainda avalia o que fazer.

Aprovado recentemente pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, o diagnóstico foi produzido no ano passado por técnicos do Meio Ambiente, com participação do pessoal da Infraestrutura, Ippuj, Planejamento e Defesa Civil. A principal proposta é a redução dos recuos para obras perto de cursos d?água em áreas consolidadas. Hoje, se não houver decisão judicial em contrário, é preciso respeitar a distância de 30 metros.

O diagnóstico não só propõe a redução como dá chance de legalização para construções em desacordo com a lei. Desde 2008, o tema gerou centenas de ações judiciais em Joinville, com diferentes resultados.

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Sem Ippuj

Mais de quatro meses depois do anúncio, o antigo prédio da Prefeitura de Joinville ainda não recebeu o Ippuj, nem tem data para isso. A medida seria para economizar, pois o espaço do instituto seria ocupado pela Gestão de Pessoas, que deixaria de pagar pelo aluguel de dois andares no Banco do Brasil. Até foi analisada a possibilidade de a Gestão ir para o antigo prédio.

Almoxarifado

O prédio ainda precisa passar por adequações para receber o Ippuj. O imóvel deixou de ser sede da Prefeitura em 1996 – fará 20 anos em setembro – e até hoje só funciona como almoxarifado da Educação. E logo será trocado pelo almoxarifado da Saúde (o que for medicamento, vai para lá). Era para ser polo de cinema, museu, sede da Amae, complexo de segurança etc. e nada emplacou.

Nos bairros

Irritado com declaração de Darci de Matos sobre Udo Döhler – o deputado questionou se o prefeito vai aparecer nos bairros -, um dirigente do PMDB de Joinville rebate indagando se o pré-candidato do PSD irá mesmo aos bairros, onde ouvirá cobranças sobre a segurança pública, tema de competência do governo do Estado.

No hospital

Em visita ao Hospital São José na manhã de segunda-feira, Levi Rioschi relata ter encontrado pacientes em macas perto de um guarda-corpo, com risco de queda de cinco metros de altura. Foi no corredor do segundo andar. O vereador também recebeu reclamações de falta de ventilação. Outra queixa foi em relação à redução do quadro de pessoal.

Conforto

Ao abrir sindicância sobre demora no atendimento em PA de Joinville, a Secretaria de Gestão de Pessoas recomendou à Secretaria de Saúde de Joinville a edição de normas para definir o tempo de descanso dos médicos plantonistas (período no conforto médico) e que seja feita a fiscalização.

Antes da subida do Mirante

João Carlos Gonçalves quer um posto de atendimento de saúde no acesso ao Mirante do Boa Vista. Nem que seja para medir a pressão: é que o vereador está preocupado com quem encara a subida a pé sem ter verificado as condições de saúde. Estudantes de educação física também poderão ajudar os pedestres. E quanto ao teleférico do Boa Vista, não defender a instalação é “pensar pequeno”, segundo o vereador.

Sem definição

O suspense sobre a candidatura de Carlito Merss à Prefeitura de Joinville deve continuar por mais um tempo. Até o prazo para desincompatibilização de quem ocupa cargo de vogal de Junta Comercial do Estado, como ele, ainda não acabou.

Novo perfil

Além do maior movimento, com 400 mil turistas durante toda a temporada, São Francisco do Sul notou um perfil diferente na última temporada, com maior presença de gente de outros Estados. Em 2010, os paranaenses representaram 18,7% dos visitantes. Agora, pularam para 31,4%. Também apareceram mais paulistas e gaúchos. Os estrangeiros ficaram com uma fatia de 2,2%.

Comparação

Na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, onde há vagas para 40 deputados estaduais, há representação de dez partidos. Na Câmara de Vereadores de Joinville, com 19 cadeiras, 11 partidos têm bancadas. Seis siglas têm um único representante.

Contra a gripe A

A Secretaria de Saúde de Joinville reúne às 18 horas desta terça-feira o pessoal dos estabelecimentos privados e públicos para montar um padrão de atendimento de prevenção à gripe A. Será no Teatro Juarez Machado. Dos 22 casos suspeitos da doença em Joinville, um foi confirmado e três acabaram descartados. Nos demais, a secretaria aguarda o resultado dos exames.

Campanha

Dentro do PSDB, é voz corrente que com a campanha mais curta em rádio e TV, não há por que se antecipar na disputa pela Prefeitura de Joinville. Ainda mais, dentro do raciocínio, se o possível candidato já é conhecido da população, como Marco Tebaldi. Por isso, o anúncio da pré-candidatura é adiado. Mas até maio, o partido deve se definir e acabar com o suspense.

Pode convidar

Em recuperação de uma torção no pé, Marco Tebaldi autorizou Maycon Cesar a procurar Dorval Pretti com o convite de filiação ao PSDB. Maycon imaginava que Dorval, com quem teve desentendimentos no PPS, não iria aceitar. Mas quis ser “solidário”. Dorval foi para o PCdoB.

Vidros mais seguros

Kennedy Nunes apresentou projeto na Assembleia propondo que os vidros das escolas estaduais sejam temperados ou laminados. Seria uma medida de segurança, por serem mais resistentes ou se estilhaçarem de forma agrupada.

Substituições

O PDT de Joinville perdeu, há um bom tempo, os quatro primeiros suplentes. Em troca, conta James Schroeder, filiou suplentes que saíram do PT, PMDB, PSDB, PSB e Psol.

Na transição

A exoneração de Vinícius Lummertz da Embratur foi publicada ontem, mas ainda falta a saída de Tufi Michreff Neto de uma das diretorias ainda não sai: a alegação é que Tufi vai ajudar na transição.

Se for presidente…

No governo Udo, a possibilidade de Rodrigo Coelho assumir a direção do PSB em Joinville – o que talvez aconteça nos próximos dias – é vista como garantia de que a aliança para a eleição está assegurada, definitivamente.