A Prefeitura de Joinville começou a restringir o atendimento de municípios vizinhos na área da saúde. O primeiro corte foi a redução nas consultas pactuadas no consórcio com a Amunesc, a associação dos municípios da região Nordeste. Apenas os procedimentos de retorno estão sendo feitos – as primeiras consultas foram suspensas, segundo a Secretaria de Saúde de Joinville. A medida foi tomada para priorizar o atendimento de pacientes locais – a redução das filas é alvo de decisões judiciais em ações do MP – e como economia.

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Além de a receita não ter avançado como previsto, o valor pago pelo consórcio é considerado insuficiente: são R$ 30 por consulta, enquanto o atendimento fica em R$ 33 pelas 11 mil consultas mensais. Para o prefeito Udo Döhler, a demanda externa tem de ser bancada pelos governos estadual e federal.

Ampliação

O corredor da JK – que na verdade inicia no terminal Norte, pela Blumenau – será ampliado em direção à zona Sul pela Getulio Vargas assim que forem concluídas as obras do PAC Mobilidade, a iniciarem provavelmente no ano que vem. Trata-se do corredor Norte-Sul, prometido desde 2008.

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Decisão

É por isso que o Ippuj não pretende recuar na polêmica da JK. Vai recorrer em todas as instâncias para tentar derrubar a liminar que determinou a volta das vagas de embarque e desembarque. Para o instituto municipal, bastaria a escola fazer o acesso pela rua Jaguaruna, com saída pela JK, para resolver o problema.

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Nome

O ex-prefeito Godofredo Moreira foi escolhido o novo presidente do PMDB de São Francisco e, com isso, está encaminhada a sua candidatura a prefeito em 2016. O peemedebista deverá enfrentar Renato Gama Lobo (PSD), o candidato apoiado pelo prefeito Luiz Zera – que, reeleito, não pode disputar.

Histórico

O peemedebista Godofredo foi prefeito entre 1993 e 1996. Na eleição passada, ficou em segundo, 381 votos atrás do vencedor. Em 2008, Godofredo foi o terceiro colocado. O vereador Clóvis Matias deve ser o candidato do PSDB.

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Despesas com saúde

Hoje, Joinville gasta perto de 40% da receita dos impostos com saúde. A suspensão das consultas é temporária até que situação econômica melhore. Estão sendo estudadas medidas também para reduzir o atendimento eletivo (marcado com antecedência) no Hospital São José, onde 24% dos pacientes são de fora de Joinville. Os casos de emergência e urgência estão fora da análise.

Tem novos

Em relação ao fato de o PT de Joinville ter registrado apenas uma nova filiação em 2015, sendo que perdeu 294 integrantes desde janeiro, boa parte da Esquerda Marxista, Manoel Bento diz que o partido tem “cartas na manga” e as novas filiações logo vão se concretizar.

Veto

É raro. A Prefeitura de Joinville decidiu vetar projeto de nome de rua. A proposta uma via de Pirabeiraba ser chamada de servidão Estrada Imperial não traria todas as especificações.

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Sempre de pé

No mês passado, uma porta apareceu em terreno no rua Piratuba, na região Norte de Joinville. Nesta semana, outra porta foi abandonada, desta vez na rua Rio Grande do Sul.

Gasto municipal

Uma vasculhada no Portal da Transparência mostra como a Prefeitura de Joinville está colocando o pé no freio nos últimos meses. Em primeiro lugar, é preciso apontar que as despesas, principalmente por causa da folha, cresceram de R$ 790 milhões para R$ 921 milhões em relação ao ano passado.

Só 2% a mais

Mesmo se sejam levadas em conta as despesas de custeio (os gastos para manter a máquina, com exclusão de salários e dívidas), houve avanço de R$ 288 milhões para R$ 310 milhões. Só que a elevação no custeio foi registrada em boa parte no primeiro semestre. No segundo, cresceu só 2%, menos do que a inflação.

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Pagamento de fornecedores

A redução de gastos nos últimos meses também significa que o pagamento a fornecedores está demorando mais. Udo Döhler diz que outras medidas de economia serão tomadas. Atrasos nos pagamentos de serviços estariam dentro do “razoável”. Para o prefeito, a expectativa é pessimista e não há sinal de recuperação da receita a curto prazo.

Alvo

Na sessão de ontem, Maycon Cesar foi alvo de críticas de colegas por não ter colocado em votação o projeto da Prefeitura de Joinville sobre galpões de reciclagem. Maurício Peixer cobrou bom senso e citou outros projetos em atraso. Para Cláudio Aragão, o atraso é um “absurdo”.

Tentativa

Odir Nunes, do mesmo partido de Maycon, lamentou a posição. Adilson Mariano lembrou da emenda do crematório, motivo do veto da primeira versão do projeto. Maycon diz que o projeto precisa ser mais bem discutido e deixou a análise para a semana que vem, mas a comissão de Urbanismo tentará convencê-lo a votar hoje.

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Só mudança

O secretário Bráulio Barbosa nega a possibilidade de extinção ou fusão da Habitação em Joinville. Nesta semana, foi aprovada pelos vereadores moção contra o fim da secretaria. Só o que existe, diz Bráulio, é a possibilidade de mudança da sede para economizar – o imóvel é alugado. Mas nada está decidido ainda.

Saída

Nelson Corona se despediu ontem dos colegas do colegiado e deixa a Secretaria da Fazenda de Joinville na quinta-feira.

Novo secretário

Com 60 anos, Corona diz que agora vai se dedicar à família. No mesmo dia da saída de Corona, será anunciado o substituto.

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Sentimemto

Udo Döhler diz que todos os prefeitos estão preocupados com o pagamento do 13º dos servidores municipais.

Distante do lixo zero

Inaugurada em junho de 2012, a ampliação do aterro sanitário já está sim, com boa parte ocupada. Há capacidade para receber detritos até meados da próxima década. Depois, terá de ser ampliado novamente.