A polêmica sobre a parada de carros na faixa de ônibus da avenida JK, em frente ao Colégio dos Santos Anjos, no Centro de Joinville, ganhou mais um capítulo segunda-feira. O diretor do Instituto de Planejamento (Ippuj), Vladimir Constante, informou que os agentes de trânsito permanecerão no local orientando os pais de alunos nos horários de pico até quarta-feira. Se após a orientação a área de embarque e desembarque voltar a servir de estacionamento, as placas serão retiradas e o espaço ficará disponível somente para os ônibus.

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– Não havendo obediência dessa sinalização, vamos criar situações mais drásticas, proibindo o embarque e desembarque de alunos – ressaltou.

Para amenizar a situação, a Prefeitura prometeu providenciar vagas de estacionamento para as vans que transportam estudantes na travessa São José, que fica próxima à escola, e ampliar as vagas para os veículos na rua Abdon Batista, já que a travessia da via pode ser feita por uma passarela que liga o colégio à catedral. A sinalização na área deve ficar pronta ainda nesta semana.

O Ippuj sugeriu inverter o fluxo de veículos, trocando a entrada do colégio pela JK para a rua Jaguaruna. Segundo Constante, a medida facilitaria o fluxo do trânsito. Porém, a escola não acatou a sugestão. Os pais também querem mais espaço para estacionar e buscar os seus filhos com tranquilidade.

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– A gente não quer que tenha esse corredor de ônibus, mas um espaço para estacionar os carros e deixar os nossos filhos. Não tem outra rua para estacionar – disse Glauce dos Santos, 42 anos, mãe de um aluno do Colégio dos Santos Anjos.

Uma das coordenadoras do Santos Anjos, a irmã Oliva Cerrutt, afirmou que a escola está tentando ajudar, mas avalia que não há muito o que fazer. Segundo ela, a vazão pela rua Jaguaruna é prejudicada pelo movimento intenso. As vagas de estacionamento na catedral são insuficientes para atender aos 1,7 mil alunos e não há recursos financeiros para providenciar estacionamento em outro lugar.

– Não é que a gente não queira, mas não tem o que fazer – lamentou Oliva, reforçando que a escola está no local há mais de cem anos e doou parte do patrimônio para ampliar a avenida.

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