A comoção em Joinville na tarde de quarta-feira com a morte de uma criança de seis anos vítima de bala perdida tem de ser permanente. Principalmente pela brutalidade da tragédia, mas também para que os cobrados investimentos em segurança pública se concretizem.

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Confira coluna completa de 25/06/2015

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A cidade está batendo sucessivos recordes de assassinatos e assaltos e as respostas são tímidas. Joinville sempre se queixou na segurança pública – “há da parte da nossa população, que tanto contribuiu para os cofres públicos, um clamor geral contra essa inexplicável falta de policiamento”, relatou o Jornal de Joinville de 1929, conforme pesquisa em dissertação de 1996 de Iara Costa.

Mas as estatísticas estão mostrando que a violência vem realmente crescendo de forma acentuada nos últimos anos. Não é só sensação. E também não se consegue compreender por que está se matando tanto, como se fosse um crime banal.

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Mais morte

Perto da Estação da Memória, a antiga estação ferroviária de Joinville, foi registrado mais um assassinato em Joinville, neste semestre de recorde na violência. Já são 54 homicídios na cidade neste ano.

Reação

As mortes registradas em Joinville repercutiram na Câmara e os vereadores prometeram reforçar a cobrança pelos investimentos em segurança. Há planos também para realização de abaixo-assinados.