Com quase R$ 10 milhões a receber do governo do Estado, o Hospital Infantil de Joinville está suspendendo o atendimento eletivo, aquele marcado com antecedência. Em torno de 200 consultas e cirurgias deixarão ser realizadas por dia, com avisos aos pais iniciados na semana passada.
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As famílias que não receberam comunicado devem procurar o hospital. Os demais atendimentos no pronto-socorro e ambulatório não serão afetados pela medida de contenção de despesas. Os atraso são referentes aos meses de fevereiro (parcial) e março (integral), chegando a R$ 9,5 milhões.
A parcela de abril ainda não foi paga, mas como o mês não se encerrou, não há é contado como atraso. O contrato prevê repasse de R$ 6 milhões mensais à organização social Nossa Senhora das Graças, responsável pela administração do hospital.
Médicos sem receber
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A demora no pagamento vem ocorrendo desde 2013, mas nesse momento, sem perspectiva de quitação dos débitos – a folha dos médicos não foi paga, com vencimento no dia 15 – o hospital voltou a suspender o atendimento eletivo. Em documento enviado à Secretaria de Estado de Saúde, a OS alerta que o atendimento só será normalizado quando forem efetuados os pagamentos em atraso.
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Em segundo
A edição de ontem de “O Globo” apontou crescimento de 64,8% da folha de pessoal do Estado entre 2009 e o ano passado. E trata-se de avanço real, já descontada a inflação. Só no Rio de Janeiro o índice foi maior. Pelos valores citados, o cálculo leva em conta Executivo, Assembleia, Judiciário, MP e TCE.
Em Joinville
Se a conta fosse aplicada em Joinville, a folha dos servidores da Prefeitura subiu 27,5% em relação a 2009, já descontada a inflação do período pelo IPCA. No ano passado, a conta ficou em R$ 767 milhões.
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Liminar
Para a organização do 40º Rodeio Crioulo Nacional, encerrado ontem em Joinville, o movimento caiu em 36% em relação a 2015 em parte por causa da liminar que proibia provas com animais.
Sem maus tratos
O CTG Chaparral alega que as provas (com exceção da gineteada) foram realizadas após acordo com a Justiça – autor da ação, o MP alega que houve descumprimento. O CTG diz que a fiscalização comprovou que os animais não sofreram maus tratos.
Mais um
Se todos partidos interessados em lançar alguém para a Prefeitura de Joinville confirmarem a candidatura, a cidade vai ultrapassar com folga o recorde de 1988, quando nove pessoas disputaram o cargo de prefeito, em disputa vencida por Luiz Gomes, do PDS. No domingo, o PTN disse que lançará Silvio Siqueira como candidato.
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Doze?
Além do nome do PTN, A lista em Joinville tem ainda Darci de Matos (PSD), Dr. Xuxo (PP), Ivan Rocha (PSOL), Luiz Fernando Costa Cunha (DEM), Marcos Alves Soares (PEN), Rodrigo Assumpção (PROS), Rodrigo Bornholdt (PDT), Udo Döhler (PMDB) e Valmir Santhiago Júnior (Rede). PSDB e PT também garantiram candidatura própria, sem definir nomes -Marco Tebaldi e Carlito Merss são os cotados.
Assembleia quarta
Depois de quase um mês do último encontro, os servidores de Joinville voltam a se reunir em assembleia nesta quarta. A proposta da Prefeitura de pagar a inflação em parcelas também não mudou. Pelo menos agora, já tem o índice da inflação atualizado. O município quer dar parcelas de 2% em agosto, outubro e novembro e o restante (3,91%) em fevereiro.
Água
O calor e a falta de chuvas estão levando muita gente em Joinville a implorar pela passagem do caminhão-pipa para molhar as ruas. O serviço é oferecido em duas das oito subprefeituras.
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Se…
A participação do Ivam Macieski, recém-filiado ao PT, como candidato na eleição de Joinville, seria um fato espetacular a mexer na disputa. Até agora, o padre tem sido categórico em negar interesse em concorrer a prefeito ou vereador: a filiação seria um “ato de solidariedade” a um partido “perseguido”.
Histórico
Por três semanas, Macieski foi candidato a vice-prefeito em Guarani das Missões (RS) na década de 90, desistindo após pedido do bispo. Em Joinville, candidatos apoiados pelo padre foram vitoriosos no Aventureiro, bairro de sua atuação: foi assim com Carlito em 2008 e Udo em 2012, este apoiado no 2º turno.
Em recuperação
Depois de um ano ruim, quando fechou 551 vagas (a cidade não tinha resultado negativo desde 2006), Araquari começou 2016 recuperando quase todos os empregos perdidos no ano passado: graças em boa parte à indústria, a cidade abriu 435 novos postos de trabalho até março.
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Arrancada econômica
Araquari é case de expansão do emprego. Hoje, a cidade vizinha de Joinville tem 10,4 mil trabalhadores com carteira assinada. A maior parte das vagas, 5,5 mil, foram abertas de 2007 para cá. Naquele ano, Araquari tinha direito a 0,24% do ICMS repassado aos municípios. Agora, fica com fatia de 0,55%.
25 por semana
Desde o início do ano, o comércio varejista tem fechado 25 vagas de vendedor por semana, em média, em Joinville. O ano não costuma começar bem para a categoria, mas no ano passado, a média estava em nove postos fechados semanalmente.
Metade
Se assumir, claro que Michel Temer deverá cortar ministérios, até como forma de se mostrar interessado em “cortar custos”. Mas a tesourada deverá ficar longe do que defende Mauro Mariani, de redução pela metade. Vai ver o deputado catarinense dê sua cota de contribuição, não indicando ninguém para cargos federais caso Temer vire presidente.
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Coronel no PP
Um dos novos filiados do PP de Joinville é o coronel Adilson Moreira, ex-comandante do 8º BPM de Joinville e cuja saída da Força Nacional, a pedido dele, ganhou repercussão nacional devido às críticas ao governo federal – o e-mail era para um grupo de colegas, não havia interesse em torná-lo público.
Sem concorrer
Apesar de ter assinado a filiação a tempo hábil de concorrer em outubro, o coronel Adilson nega interesse em concorrer. A filiação foi um “ato de amizade” com o coronel Lourival de Souza, o primeiro comandante de Moreira na Polícia Militar (Lourival também comandou o 8º BPM).