A recuperação é lenta, ainda há um déficit de vagas a serem recuperadas, mas pelo terceiro mês seguido, a indústria abriu postos de trabalho em Joinville. São 879 novas colocações criadas até março, conforme balanço divulgado na sexta. Entre maio de 2014 e o final do ano passado, o setor eliminou 12 mil vagas na cidade, o que coloca o resultado de 2016 ainda distante de representar recuperação do mercado de trabalho.

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A geração de empregos nas empresas industriais está tão fraca no País que Joinville aparece em nono lugar no ranking nacional, mesmo sem ter aberto nem mil novas vagas nos primeiros meses do ano. Em saldo de todos setores, com serviços, comércio e construção civil, além da indústria, Joinville criou apenas 565 vagas neste ano (tinha criado 2,4 mil no primeiro trimestre do ano passado. O comércio está com o pior desempenho em 2016, com eliminação de mais de 500 postos.

No ano passado, em fenômeno registrado pela primeira vez desde série histórica iniciada em 2002, Joinville teve mais demissões do que admissões, fechando 2015 com o corte de 10,4 mil vagas e provocando uma transformação histórica, com a indústria perdendo o posto de maior empregadora para o setor de serviços.

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Com folga

Para Kennedy Nunes, as mudanças nas regras das eleições, com restrições às doações de empresas e campanha mais curta em rádio e TV, são um “manequim que lhe serve com folga”. “Sempre fiz campanha com pouco tempo e dinheiro, quero ver o que vão fazer quem só trabalha com superprodução”, diz.

Como inserções

Coordenador da campanha de rádio e TV de Darci de Matos, Kennedy acredita que o tempo curto deve eliminar os apresentadores. “O modelo dos programas terá de ser semelhante ao das inserções”, aponta o deputado, prevendo também maior influência das redes sociais. “Só agora a lei mudou e há maior controle”.

35 por dia

No mês passado, Joinville registrou 35 novas ações trabalhistas por dia, em média. As cinco varas da Justiça do Trabalho receberam 1,1 mil novos processos – foram 770 em março do ano passado. No Estado, também está sendo observado maior busca pela Justiça, mas em Joinville o avanço é ainda superior.

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Renúncia fiscal

Pela proposta enviada à Assembleia Legislativa nesta semana da lei de diretrizes orçamentárias, o governo do Estado estima em R$ 5,57 bilhões o montante de renúncia fiscal para o ano que vem. São os impostos que deixam de ser arrecadados como incentivo a diversos setores. Em 2016, está estimativa é de R$ 5,4 bilhões.

Desde 1999

A ser reaberto para novas inscrições, o cadastro da Secretaria de Habitação de Joinville conta com famílias com espera de até 17 anos por um imóvel. E trata-se de um pessoal com informações atualizadas, que ainda se encaixam nos critérios dos programas habitacionais para baixa renda. A maioria dos inscritos, no entanto, se cadastraram em anos mais recentes.

Sem sorteio

São 15,8 mil famílias cadastradas, mas apenas 7,7 mil atualizaram os dados na Habitação. Na terça, Joinville passa a receber novas inscrições sem contar com previsão de novos sorteios do Minha Casa, Minha Vida, embora a terceira fase do programa tenha sido lançada pelo governo federal.

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Dário na comissão do Senado

Dário Berger (PMDB) deverá ser o único catarinense titular da comissão a ser instalada na segunda para analisar o pedido do impeachment da presidente Dilma. Indicado pelo PMDB, Dário será confirmado na segunda, junto com os demais 20 membros.

Queda

Depois de perder em torno de 300 filiados desde o início do ano passado, o PT de Joinville conseguiu conquistar 12 novos integrantes nesse período. Os petistas perderam dois vereadores, Adilson Mariano e Lioilson Correa, e contam só com um representante na Câmara de Vereadores, Manoel Bento. O candidato à Prefeitura deverá ser o ex-prefeito Carlito Merss.

Sem gineteadas

Depois de ação do Ministério Público, o 40º Rodeio Crioulo Nacional resolveu cortar as gineteadas da programação do evento, apenas as provas de laço estão mantidas. A organização não vê risco de maus tratos aos animais, mas resolveu adotar a medida. O MP conseguiu liminar (e irá cobrar o cumprimento) para a suspensão de todas as provas com animais, enquanto os organizadores alegam entendimento com o Judiciário para permitir as provas – as esporas não estão sendo usadas.

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Nova ação

Além do Ministério Público, três entidades de defesa de animais (Frada, Mia Vida e Associação de Protetores de Animais) entraram com ação contra a Prefeitura de Joinville e o CTG Chaparral para tentar impedir as provas com animais no Rodeio Crioulo Nacional. Até final da tarde de sexta, a Justiça não havia se manifestado sobre a ação das entidades.

Vistorias

Em projeto de iniciativa dele, com assinatura de outros deputados, Darci de Matos quer incluir as vistorias de veículos entre os serviços que podem ser concedidos pelo governo do Estado à iniciativa privada, como já acontece com os centros de formação de condutores. As empresas de vistoria seriam escolhidas por licitação, caso o projeto seja aprovado.

Filiação ao PT

O padre Ivam Macieski é um dos mais novos filiados do PT de Joinville. Embora tenha ingresso no partido a tempo hábil de concorrer, a liderança católica nega interesse em disputar a Prefeitura ou uma vaga na Câmara dos Vereadores. “O que fiz foi um ato de solidariedade a quem está sendo perseguido”, diz Ivam.

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Golpismo

Em viagem pela Polônia, padre Ivam alega que há um esforço da direita brasileira em destruir o PT e as conquistas sociais, com ataques aos trabalhadores. A tentativa de impeachment seria uma tentativa “planejada” e “orquestrada” de golpe, liderada por Eduardo Cunha, um dos envolvidos na Lava-jato.

Propostas

Em emenda à LOT, Adilson Mariano quer a criação de cota de solidariedade em Joinville: grandes empreendimentos poderiam oferecer, como contrapartida, habitações de interesse social. O vereador tem outras propostas, como maior facilidade para a regularização fundiária, por exemplo. A Câmara quer votar a LOT até 30 de junho.