As primeiras análises do jacaré encontrado morto na sexta-feira indicam que ele já estava debilitado, sem comer há cerca de uma semana e meia, provavelmente sofrendo de alguma doença crônica.
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A necropsia feita na clínica veterinária Dr. Selvagem, em Joinville, ainda constatou que os pulmões do animal estavam cheios de água. É possível, portanto, que o sistema dele estivesse comprometido a ponto de fazê-lo se afogar.
A idade avançada do jacaré, estimada entre 40 a 50 anos, pode ter contribuído para a morte. Segundo a médica veterinária Ana Oliveira, como a espécie vive até os 60 anos, seria natural que o bicho já estivesse mais vulnerável a doenças (especialmente em um ambiente como o rio Cachoeira) e seu sistema imunológico não fosse mais o mesmo.
Análises toxicológicas ainda poderão apontar a presença de metais pesados nos restos mortais do jacaré, por exemplo. Ele é estudado na Univille de São Francisco do Sul. Lá, o cadáver deve ser taxidermizado e aproveitado em atividades como de educação ambiental.
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