Durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira no Hospital Santo Antônio, a gerente-geral Izabel Cazarin afirmou que a unidade de saúde vai apurar os fatos e conversar com os envolvidos sobre o caso da mãe que implorava por atendimento na noite de sexta-feira.

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Às 7h desta segunda-feira, responsáveis pelo hospital conversaram com funcionários que estavam na noite de sexta-feira e assistiram imagens das câmeras de monitoramento. Segundo Izabel, a mãe chegou com a criança, fez a ficha de atendimento, sentou e teve uma situação de estresse minutos depois:

– Foi uma cena que não foi necessária pelo estado que a criança chegou com a mãe. A criança chegou no colo da mãe acordada e, em algum momento, a mãe entrou em uma situação de estresse que ocasionou tudo que ocorreu. Nós entendemos o estresse de uma mãe, mas compreendemos que foi demais para a situação.

De acordo com Izabel, o estado da criança não era grave para ela passar na frente de outros pacientes que estavam à espera de atendimento. Na noite de sexta-feira, havia dois médicos de plantão e havia casos mais graves registrados pela equipe médica. Segundo ela, a criança não desmaiou:

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– Em momento nenhum a criança chegou a ficar desacordada. Ela estava prostrada pelo quadro clínico de febre, cefaleia e vômito. Estava desidratada, mas não chegar a perder a consciência em nenhum momento. Ela não teria passado na frente pelos sintomas dela. Como ela chegou no momento ela podia aguardar atendimento.

A gerente-geral afirmou ainda que não conseguiu contato com a mãe, mas informou que o filho ficou em observação por uma hora com sintomas de sinusite, foi medicado e liberado.

– Não houve negligência do hospital. Mas, isso vai servir para nós como aprendizado, que temos que rever melhor as coisas aqui dentro e treinar mais as pessoas.

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O vídeo se espalhou entre os blumenauenses conectados às redes sociais no fim de semana. As imagens publicadas por Bruna Rodrigues foram compartilhada 6 mil vezes no Facebook. No vídeo, a mulher se ajoelha e implora para que o vigia abra a porta do ambulatório, mas não é atendida. Outros pacientes que aguardam por atendimento no local também pedem para que o menino seja socorrido, mas nenhum funcionário se manifesta. Depois de chutar a porta várias vezes, ela consegue entrar.